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sexta-feira, 24 de abril de 2015

UM MOMENTO PODE MUDAR TUDO

UM MOMENTO PODE MUDAR TUDO (You're Not You)
Drama / 102 min / EUA / 2014

Direção: George C. Wolfe
Roteiro: Shana Feste; Jordan Roberts,
 baseado no livro de Michelle Wildgen.
Produção: Hilary Swank
Música: Janine Tesori
Fotografia: Steven Fierberg
Desenho de Produção: Aaron Osborne
Figurino: Marie Sylvie Deveau
Edição: Jeffrey Wolf
Elenco: Hilary Swank (Kate); Emmy Rossum (Bec); Josh Duhamel (Evan); Stephanie Beatriz (Jill); Jason Ritter (Wil); Julian McMahon (Liam); Ali Larter (Keely); Loretta Devine (Marilyn).

SINOPSE: Kate é diagnosticada com esclerose lateral amiotrófica. Bec é uma estudante impertinente e aspirante a cantora de rock que aceita uma tentativa desesperada de emprego para dar assistência a Kate. Enquanto o casamento de Kate e Evan se deteriora, ambas passam a se apoiar em algo que se torna um laço não convencional.
COMENTARIO: Numa temporada onde os temas dos roteiros são predominados pelas doenças degenerativas graves como na “A Teoria do tudo” (Oscar de melhor ator para Eddie Redmayne) e “Para Sempre Alice” (melhor atriz para Julianne Moore), este filme “Um Momento Pode Mudar Tudo”(You're Not You, 2014) também merece um destaque.
Aqui, Hilary Swank  vive uma personagem diagnosticada com esclerose lateral amiotrófica , uma doença onde a pessoa  começa a perder lentamente o controle sobre os músculos do corpo. Kate (Swank), uma designer e ex-pianista que vive um casamento perfeito com o seu marido, Evan (Josh Duhamel), sem problemas, até Kate começar a sentir os primeiros sintomas da doença. Para ajudá-la a superar as dificuldades, a jovem problemática Bec (Emmy Rossum) é contratada mesmo sem ter experiência nenhuma, começando uma grande e sincera amizade entre as duas mulheres.
Swank se destaca com uma atuação forte e convincente e Rossum , um pouco exagerada no inicio mas brilhante no fim. Uma ótima química entre ela e Hossum.
Um trabalho nos personagens muito bem logrado pelo diretor George C. Wolf 
Enfim, é uma obra de muita sensibilidade que comove de uma maneira bem real.


Nota: 8,5

sábado, 18 de abril de 2015

A PRECE DO ROUXINOL - DVD

A PRECE DO ROUXINOL (Doa Al Karawan);(The Nighting`s Prayer) (A oração do Nightingale) Drama; Romance / 118 min / Egito / 1959 

Direção: Henry Barakat 
Roteiro: Taha Hussein; Henry Barakat; Youssef Gohar, baseado no romance de Taha Hussein. 
Produção: Henry Barakat 
Música: Andre Ryder 
Fotografia: Wahid Fanrid 
Elenco: Amina Rizk; Faten Hamama (Amna); Mimi Chakib (Zanooba); Raga El Geddaoui (Ghadeega); Zaharat El-Ola (Henedy) 

SINOPSE: Amna é uma jovem mulher que testemunha a morte de sua irmã mais velha por seu tio, que havia abandonado a família e os deixou sem nenhum apoio. Amna acredita que seu tio deve ser responsabilizado por isto e decide se vingar Neste trágico conto de amor e traição que se passa num campestre e conservador vilarejo egípcio, conheceremos a história de Amna, repleta de angústia e vingança, buscando salvar a honra de sua família. 

COMENTARIO: "A culpa é sempre da presa, o caçador nunca é responsável". Esta frase reflete a cultura machista existente por muito tempo no Egito e o filme mostra que a vingança e o ódio não compensa e o amor é a humildade é a única coisa que pode salvar uma mulher neste mundo islâmico. 
Baseado no romance do grande escritor egípcio, Taha Hussein, “A Prece do Rouxinol” tem no elenco, a primeira dama do cinema árabe, Faten Hamama. 
Ela começou a carreira de atriz ainda na infância, aos 9 anos. Na época, Hamama ganhou o apelido de Shirley Temple do Egito, em referência à estrela mirim de Hollywood. Ela ficou famosa por interpretar mulheres fortes e “I Want a Solution” (1975), considerado um dos filmes mais importantes da carreira da atriz por sua crítica às leis de casamento e divórcio do Egito. Além disso, Hamama ficou popular por seu casamento com o ator Omar Sharif.
“A Prece do Rouxinol” foi inscrito como melhor filme estrangeiro representando Egito, mas não foi aceito no Oscar 32º em 1960, O filme premiado foi um filme feito no Brasil pelo diretor francês Marcel Camus baseado na peça Orfeu da Conceição por Vinicius de Moraes , que é uma adaptação da lenda grega de Orfeu e Eurídice , situado no contexto moderno de uma favela no Rio de Janeiro durante o Carnaval . 
O filme foi uma co-produção internacional entre empresas de produção no Brasil, França e Itália. “A Prece do Rouxinol” foi celebrado no 10º Festival Internacional de Cinema de Berlim. Um filme hoje razoável 

Nota: 5,5

sexta-feira, 17 de abril de 2015

JIMI - Tudo a Meu Favor -- DVD

JIMI – Tudo a Meu Favor (All Is by My Side) 
Drama / 118 min / Reino Unido; Irlanda; EUA / 2013 

Direção: John Ridley 
Roteiro: John Ridley 
Produção: Sean McKittrick; Jeff Culotta 
Música: Waddy Wachtel 
Fotografia: Tim Fleming 
Desenho de Produção: Paul Cross 
Figurino: Leonie Prendergast 
Edição: Hank Corwin 
Elenco: André Benjamin (Jimi Hendrix); Imogen Poots (Linda Keith); Hayley Atwell (Burn Gorman); Ruth Negga (Amy De Bhrún); Ashley Charles (Keith Richards); Aoibhinn McGinnity 

SINOPSE: Londres, 1966. Um guitarrista pouco conhecido, chamado James Marshall ‘Jimi’ Hendrix, muda-se para a Inglaterra, onde começa a descobrir e refinar seu imenso talento e vai lidando com os complexos relacionamentos que forma a caminho do estrelato. Amplamente reconhecido como um dos mais criativos e influentes músicos do século 20, Hendrix foi pioneiro em explorar as possibilidades da guitarra elétrica, com seu modo de criar uma nova forma musical. 
COMENTÁRIO: John Ridley vencedor do Óscar "12 Anos de Escravidão" resolveu mostrar um pouco mais sobre a personalidade por trás do lendário guitarrista Jimi Hendrix, que entrou para a história do rock no final dos anos 1960. Não é uma biografia completa do artista, se passa apenas em um breve período de tempo, entre 1966 e 1967, foi quando ele começou a surgir definitivamente para o mundo. 
É interessante como o diretor consegue fazer diversas referências da época, com The Animals, com os Rolling Stones, Bob Dylan e com o lendário guitarrista Eric Clapton. A trilha sonora do filme é muito boa, mesmo que não tenha sido utilizada nenhuma música original de Hendrix, já que a família não liberou os direitos. Andre Benjamin consegue personificar com perfeição a figura de Hendrix e vale a pena pelo desfrutar os acordes e solos de guitarra de um ícone da música mundial que nos deixou cedo. Um bom filme 

Nota: 8.0

domingo, 5 de abril de 2015

TERCEIRA PESSOA

TERCEIRA PESSOA (Third Person) 
Drama; Romance / 137 min / Bélgica; EUA; França; Reino Unido; Alemanha / 2013 

Direção: Paul Haggis 
Roteiro: Paul Haggis 
Produção: Paul Breuls, Michael Nozik e Paul Haggis 
Música: Dario Marianelli 
Fotografia: Gianfilippo Corticelli 
Desenho de Produção: Laurence Bennett 
Figurino: Condo Mishra 
Edição: Jo Francis 
Elenco: Liam Neeson (Michael); Maria Bello (Theresa); Mila Kunis (Julia); Kim Basinger (Elaine); Adrien Brody (Scott); Olivia Wilde (Anna); James Franco (Rick); Moran Atias (Monica). 
SINOPSE: O filme conta três histórias de amor diferentes: Michael (Liam Neeson) é um escritor veterano, que acaba de romper com a esposa (Kim Basinger) e viaja a Paris, buscando novas histórias. Ele encontra na aspirante a escritora Anna (Olivia Wilde) uma amante e uma inspiração, devido ao passado sombrio da garota. O empresário Scott (Adrien Brody) está passeando por Roma, quando conhece a misteriosa cigana Monica (Moran Atias) e simpatiza com sua perigosa busca para reencontrar a filha pequena. Julia (Mila Kunis) é uma jovem mãe, traumatizada após perder a guarda do filho para o ex-marido famoso (James Franco), e conta com a ajuda da advogada Theresa (Maria Bello) nesta batalha judicial. 
COMENTARIO: Michael (Lian Neeson) escreveu uma grande primeira obra, a segunda não tanto, a terceira mais fraca, e assim parece um pouco com a do diretor e roteirista Paul Haggis lembrando seus sucessos com “Crash” em 2004 com 3 Oscar, “Vale das Sombras” em 2007 e “72 Horas” em 2010. Como roteirista ganhou Oscar com “A Menina de Ouro” dirigida por Clint Eastwood.. No filme “Terceira Pessoa” temos um elenco com atores de sucesso, possivelmente como chamariz, mas, alguns deles com ótimo desempenho. Três é o número que domina a historia do filme e em três cidades diferentes. 
Existem ligações entre eles que pouco a pouco vão se desvendando e o problema de cada um é simples, porem é contado pulando e cidade em cidade e de personagem a personagem sem saber efetivamente o trauma de cada um dos protagonistas, fraquejando a credibilidade e o interesse do caso . Também fica na duvida, ate que ponto todos eles falam a verdade? Liam Neeson em um personagem romântico e sensível. Sua esposa Kim Basinger com uma super pequena participação. Adrien Brody muito bom mesmo num papel confuso e enigmático com sua parceira cigana Olivia Wilde, e Moran Atias eclipsando o James Franco. Enfim, um bom filme, longo demais (mais de duas horas de duração) e que somente nos últimos minutos, o filme fica com tramas e interligações resolvidas e com referencia aos personagens de Michael na sua nova historia. O desfecho do filme é genial! Um filme que terá sem duvidas opiniões divididas. Eu gostei 

Nota 8

sexta-feira, 3 de abril de 2015

GOLPE DUPLO

GOLPE DUPLO (Focus) 
Comédia / 105 min / EUA / 2015 

Direção: Glenn Ficarra / John Requa 
Roteiro: Glenn Ficarra / John Requa 
Produção: Denise Di Novi 
Música: Nick Urata 
Fotografia: Xavier Grobet 
Direção de Arte: Kelly Curley 
Desenho de Produção: Elizabeth Mickle 
Edição: Jan Kovac 
Elenco: Will Smith (Nicky); Margot Robbie (Jess Barrett); Rodrigo Santoro (Garríga); B.D. Wong (Liyuan); Gerald McRaney (Owens); Adrian Martinez (Farhad); Dominic Fumusa (Jared); Griff Furst (Gareth); Robert Taylor (II) (McEwen). 

SINOPSE: Nicky (Will Smith), um experiente mestre trapaceiro que se envolve romanticamente com a golpista novata Jess (Margot Robbie). Enquanto ele ensina a ela os truques do negócio, Jess acaba se aproximando demais e ele termina a relação abruptamente.
Três anos mais tarde, essa antiga paixão - agora uma talentosa femme fatale - aparece em Buenos Aires no meio das altas apostas de um circuito de corrida de carros. Durante o esquema mais recente e perigoso de Nicky, ela promove uma reviravolta em seus planos, deixando o calejado vigarista fora de seu jogo. 


COMENTÁRIO: Will Smith e Margot Robbie se limitam a ser bonitões, sem química, numa comedia romântica com toques de thriller. 
O filme é feito para Will Smith, que atua muito bem desde o inicio ate o fim . 
Margot Robbie bonita frente a câmera, mas seu trabalho é fraco. 
Rodrigo Santoro no papel de um empresário argentino e alvo de um golpe e a plateia acompanha a tramas, as traições e história fica muito boba e enfraquecida pelas várias contradições dos personagens. 
Um roteiro fraco e confuso. 

Nota : 5.5