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sábado, 31 de janeiro de 2015

LIVRE - A Jornada de Uma Mulher Em Busca do Recomeço

LIVRE - A Jornada de Uma Mulher Em Busca do Recomeço (Wild ) (Alma Salvaje)
Drama; Cinebiografia / 115 min / USA / 2014 

Direção: Jean-Marc Vallée 
Roteiro: Nick Hornby baseado no libro "Wild: From Lost to Found on the Pacific Crest Trail” de Cheryl Strayed 
Produção: Reese Witherspoon; Bill Pohlad; Bruna Papandrea. 
Música: Simon & Garfunkel (Canção: "El Condor Pasa") 
Fotografia: Yves Bélanger 
Direção de Arte: Javiera Varas 
Desenho de Produção: John Paino 
Figurino: Melissa Bruning 
Edição: Martin Pensa; John Mac McMurray; Jean-Marc Vallée 
Elenco: Reese Witherspoon (Cheryl Strayed); Gaby Hoffmann (Aimie); Laura Dern (Bobbi); Thomas Sadoski (Paul); Michiel Huisman (Jonathan); W. Earl Brown (Frank); Kevin Rankin (Greg); Brian Van Holt (Ranger). 
SINOPSE: Após a morte de sua mãe, um divórcio e uma fase de autodestruição repleta de heroína, Cheryl Strayed (Reese Witherspoon) decide mudar e investir em uma nova vida junto à natureza selvagem. A maneira de fazer isso foi percorrer 1 770 quilômetros pela Pacific Crest Trail, trilha na costa oeste dos Estados Unidos, que vai do deserto de Mojave, na Califórnia, até o Estado de Washington, perto da fronteira com o Canadá. 
COMENTARIO: Neste filme so tem gente importante. A atriz Reese Witherspoon (‘Água para Elefantes’), lançou este seu novo filme durante o Festival de Toronto e já desponta como uma das preferidas para o Oscar de Melhor Atriz de 2015. Vale lembrar que Reese já ganhou um Oscar de Melhor Atriz em 2005, por interpretar June Carter Cash em “Johnny & June”. O diretor Jean-Marc Vallée ja teve sucesso em “Clube de Compras Dallas”. Temos aqui uma boa direção, fotografia, e uma magnifica edição mostrando com flash back, todos os traumas e a vida desequilibrada da protagonista. Uma mulher que quer sumir do mundo fazendo uma trilha tão famosa sem informações previas e de uma burrice ou desespero total e o diretor aproveita para mostrar a fraqueza do ser humano ante a natureza. 
Na saída do cinema encontramos uma espectadora que tinha feito esta trilha “PCT” em 2012 e comentou que foi maravilhoso e que realmente é como o filme mostra. A organização dão alimento hospedagem, banhos, enfermaria, só que tem um circuito a respeitar com datas e horários marcadas previamente. Participam pessoas bem diferentes como aventureiros, amantes da natureza, ermitões e hippies todo os tipos. 

Enfim: um bom filme 

Nota: 7

GRANDES OLHOS

GRANDES OLHOS (Big Eyes) 
Drama / 106 min / EUA; Canadá / 2014 

Direção: Tim Burton 
Roteiro: Scott Alexander; Larry Karaszewski 
Produção: Scott Alexander; Larry Karaszewski; Lynette Howell; Tim Burton 
Música: Danny Elfman 
Fotografia: Bruno Delbonnel 
Direção de Arte: Chris August 
Desenho de Produção: Rick Heinrichs 
Figurino: Colleen Atwood 
Edição: JC Bond 
Efeitos Especiais: Sean House 
Elenco: Amy Adams (Margaret Keane); Christoph Waltz (Walter Keane); Krysten Ritter (DeeAnn); Danny Huston (Dick Nolan); Jason Schwartzman (Ruben); Terence Stamp (John Canaday); James Saito (Judge); Elisabetta Fantone (Marta). 
SINOPSE: História da pintora Margaret Keane, conhecida por seus retratos de crianças com olhos grandes e assustadores. Defensora das causas feministas, a pintora teve que lutar contra o próprio marido no tribunal, já que o também pintor Walter Keane afirmava ser o verdadeiro autor de suas obras 
COMENTARIO: Tim Burton se baseia numa historia verídica para retratar no cinema um belo drama. Conseguindo excelentes resultados com Christoph Waltz que é um dos melhores atores do cinema atual e Amy Adams que prova aqui ser também uma boa atriz. 
O filme trata sobre confiança e como a vida pode mudar em pouco tempo.
Incrível ver como alguém consegue manter uma vitima e dependente por tanto tempo, com um conversa sedutora, uma grande aptidão de vendedor do produto e um machismo existente naquela época. O filme é muito bem construído, com excelente fotografia e trilha sonora. 
Suas interpretações são ótimas e roteiro é muito bem sucedido mesmo com um final previsível. 
Enfim “Grandes Olhos” merece ser visto! 

Nota: 8,0

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

APENAS UMA CHANCE - DVD

APENAS UMA CHANCE (One Chance) 
Drama / 103 min / Reino Unido; EUA / 2013 

Direção: David Frankel 
Roteiro: Justin Zackham 
Produção: Simon Cowell; Michael Menchel; Kris Thykier; Harvey Weinstein. 
Música: Theodore Shapiro 
Fotografia: Florian Ballhaus 
Direção de Arte: Nick Dent; James Wakefield 
Desenho de Produção: Martin Childs 
Figurino: Colleen Kelsall 
Edição: Wendy Greene Bricmont 
Elenco: James Corden (Paul); Alexandra Roach (Julz); Julie Walters (Yvonne); Colm Meaney (Roland); Mackenzie Crook (Braddon); Valeria Bilello (Alessandra); Trystan Gravelle (Matthew); Jemima Rooper (Hydrangea); Stanley Townsend (Luciano Pavarotti). 

SINOPSE: Sinopse A incrível história de Paul Potts (James Corden), tímido vendedor que surpreendeu o Reino Unido ao interpretar impecavelmente uma ária de ópera no programa Britain's Got Talent. 
COMENTARIO: O filme é do premiado diretor David Frankel, responsável por O Diabo Veste Prada (2006) e Marley e Eu (2008) 
Conta a história baseada em fatos reais sobre superação de dificuldades e a luta de um jovem talentoso contra seus medos e contra sua baixa autoestima.
Além da incrível seleção de clássicas canções italianas interpretadas por grandes tenores como Andrea Boccceli e Luciano Pavarotti e pelo próprio Paul Potts , a trilha conta também com clássicos de Mozart, Verdi, também é preciso destacar a bela fotografia nas cenas rodadas em Veneza. 
A montagem da um ritmo interessante a trama, num roteiro que tem um pouco de humor, drama, romance e música. 
James Corden tem uma excelente atuação com cargas dramáticas e cômicas em seu personagem e forma uma bela dupla com Alexandra Roach, na pele de Julz, uma paquera de internet que mais tarde se tornaria o grande amor da vida de Paul. 
Outras boas atuações ficam por conta de Julie Waters e Colm Meaney, os pais do artista Enfim “Apenas Uma Chance” é um filme que consegue emocionar e nos mostrar que qualquer sonho pode se tornar realidade, mesmo que tardiamente. 

Nota: 8,5

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

LONGA VIAGEM - UMA - DVD

UMA LONGA VIAGEM (The Railway Man)( Un largo viaje)
Drama / 116 min / Austrália; Reino Unido; Suíça / 2013

Direção: Jonathan Teplitzky
Roteiro: Frank Cottrell Boyce e Andy Paterson; baseado no libro de Eric Lomax.
Produção: Chris Brown, Bill Curbishley e Andy Paterson
Música: David Hirschfelder
Fotografia: Garry Phillips
Desenho de Produção: Steven Jones-Evans. 
Figurino: Lizzy Gardiner
Edição: Martin Connor
Elenco: Colin Firth (Eric), Nicole Kidman (Patti), Jeremy Irvine (Eric joven), Stellan Skarsgård (Finlay), Sam Reid (Finlay joven), Hiroyuki Sanada (Takeshi Nagase).

SINOPSE: Eric Lomax foi capturado pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial e enviado à Tailândia para trabalhar no famoso trem Burma-Sião. Neste local ele construiu um rádio para trazer notícias da guerra e secretamente desenhou um mapa dos trilhos. Por esta razão, Lomax foi brutalmente e incessantemente torturado e interrogado. Quem presenciou estas ações foi Nagase Takashi, um jovem soldado japonês que traduzia as questões do sequestrador e as respostas de Lomax. Cinquenta anos mais tarde, Lomax busca este homem e o encontra próximo à Ponte do Rio Kwai. Mas o objetivo de Lomax, ao procurar Takashi, não é vingança; é a reconciliação.
 COMENTARIO: Existe um filme brasileiro do 2011 dirigido por Lucia Murat com Caio Btat com o mesmo nome. O nome original “The Railway Man”  “O homem da estrada de ferro”, bem mais real.
“Uma Longa Viagem” é um filme sobre fantasmas. O diretor Jonathan Teplitzky transforma visões, vozes e memórias que atormentam um homem e consegue mostrar com êxito e muita sensibilidade os dois tempos que correm em paralelo no seu filme mostrando o presente e o passado.
Colin Firth interpreta muito bem o protagonista com severas marcas do passado. O inglês parece o tipo ideal para viver Eric Lomax.
Nicole Kidman interpreta de maneira correta o papel da esposa dedicada tentando resgatar o marido da mais profunda melancolia. O trabalho de ambos é perfeito.  Outro nome do elenco que merece ser citado é Jeremy Irvine (Cavalo de Guerra de Steven Spielberg) interpretando o personagem de Firth na juventude.
Enfim, uma história de um homem amargurado, que encontrou o amor mas é incapaz de amar.
Tem cenas que fazem lembrar ao filme “Invencivel” mas é um filme muito mais que uma produção da segunda guerra mundial, uma historia de amor, um filme profundo e difícil de esquecer.

Nota: 9 

sábado, 24 de janeiro de 2015

BUSCA IMPLACÁVEL 3

BUSCA IMPLACÁVEL 3 (Taken 3) (Venganza 3) 
Ação; Policial / 109 min / França / 2014 

Direção: Olivier Megaton 
Roteiro: Luc Besson e Robert Mark Kamen. 
Produção: Luc Besson. 
Música: Nathaniel Méchaly 
Fotografia: Eric Kress 
Desenho de Produção: Sebastien Inizan 
Figurino: Pamela Lee Incardona 
Edição: Camille Delamare e Vicent Tabaillon 
Elenco: Liam Neeson (Bryan Mills); Forest Whitaker (Franck Dotzler); Famke Janssen (Lenore St. John); Maggie Grace (Kim Mills); Dougray Scott (Stuart St John); Sam Spruell (Oleg Malankov); Don Harvey (Garcia); Dylan Bruno (Smith); Leland Orser (Sam). 

SINOPSE: O ex-agente do governo norte-americano Bryan Mills (Neeson) vive uma vida tranquila em Los Angeles até chegar em sua casa e encontrar a ex-esposa (Famke Janssen) morta no quarto. Logo em seguida, a polícia entra no local, evidenciando a armação para cima do ex-agente da CIA. Enquanto Mills tenta encontrar os responsáveis pelo crime e proteger a filha (Maggie Grace), ele é caçado pela polícia. 
COMENTÁRIO: No “Busca Implacável” o diretor nos surpreendeu por se tratar de um filme encima da media ao que nos tem acostumados. A trama de Luc Besson continua a mesma, apresentando-nos um individuo que toma a justiça por ele mesmo, arrasando assim a bilheteria. Este terceiro filme o considero como muito comercial é feito para espectadores menos exigentes, com intensão de passar momentos agradáveis. Nota-se que os responsáveis não tinham a intensão de criar uma obra de arte e sim oferecer momentos de divertimento. 
As cenas de ação são de tirar o folego utilizando movimentos de câmera frenéticos e bruscos, sem transmitir realmente o que acontece com uma edição ágil e uma ótima trilha sonora forte. Enfim, acredito que este terceiro filme tem um exagero de tiros, cena de ação desconexas, como as perseguições de carros, explosões e cenas inverossímeis que ajudam a fazer o filme divertido ajudado logicamente pelas pitadas de humor nos diálogos. 

Nota: 6,5

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

INVENCIVEL – 2014

INVENCIVEL – 2014 (Unbroken) 
Ação; Drama / 137 min / EUA / 2014 

Direção: Angelina Jolie 
Roteiro: William Nicholson; Richard LaGravenese; Joel Coen; Ethan Coen, obra de Laura Hillenbrand 
Produção: Matthew Baer; Angelina Jolie; Erwin Stoff. 
Música: Alexandre Desplat 
Fotografia: Roger Deakins 
Direção de Arte: Bill Booth; Jacinta Leong ; Charlie Revai 
Desenho de Produção: Jon Hutman 
Figurino: Louise Frogley 
Edição: William Goldenberg; Tim Squyres 
Efeitos Visuais: Tara Conley 
Elenco: Jack O'Connell (Louis Zamperini); Domhnall Gleeson (Russell Allen 'Phil' Phillips); Garrett Hedlund (Commander John Fitzgerald); Jai Courtney (Hugh 'Cup' Cuppernell); Miyavi (Mutsushiro Watanabe); Finn Wittrock (Francis 'Mac' McNamara); Vincenzo Amato (Anthony Zamperini); John Magaro (Frank A. Tinker); Luke Treadaway (Miller); Ross Anderson (Blackie); Alex Russell (Pete Zamperini); Spencer Lofranco (Harry Brooks); David Roberts (L’agent Collier); 

SINOPSE: A história de Louis Zamperini, filho de imigrantes italianos e corredor olímpico, capturado pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1943, o avião em que estava caiu, mas o soldado sobreviveu semanas em um bote salva-vidas até ser resgatado pelos inimigos. 

COMENTARIO: Rodeada de um maravilhoso equipe técnico e humano, Angelina Jolie debuta numa direção e produção com a melhor das intensões utilizando um estilo clássico, universal e delicado apesar da dureza do roteiro. 
Jolie opta por mostrar como uma pessoa é capaz de sobrepor as dificuldades, sem violencia e muita trabalho e sacrifício, seja pelo cristianismo inculcados pelos pais ou pelos conselhos do irmão do protagonista Louis Zamperini, interpretado pelo O`Connell, em cenas muito difíceis de serem executadas. 

Um ponto forte do filme é trabalho aterrador e sádico do Miyavi encarnando o personagem de Mutsushito Watanabe, num papel odiado e digno de vingança. 
O ponto positivo do filme é uma notável fotografia, um ótimo desenho de produção com perfeitos flash backs e manter os 137 min absolutamente nada cansativos e impregnados de emoção mostrando logicamente também o patriotismo americano . 
Sem ser uma obra maestra ainda considero um bom filme. 

Nota 7,5

sábado, 10 de janeiro de 2015

ABUTRE - O

O ABUTRE (Nightcrawler)
Policial; Drama; Suspense / 117 min / EUA / 2014

Direção: Dan Gilroy

Roteiro: Dan Gilroy
Música: James Newton Howard
Fotografia: Robert Elswit
Elenco: Jake Gyllenhaal (Lou Bloom); Rene Russo (Nina Romina); Riz Ahmed (Rick); Bill Paxton (Joe Loder); Ann Cusack (Linda); Kevin Rahm (Frank Kruse); Kathleen York (Jackie); Michael Hyatt (Detective Fronteiri).
Produção: Jake Gyllenhaal; Tony Gilroy; Michel Litvak; Jennifer Fox; David Lancaster
Direção de Arte: Naaman Marshall
Desenho de Produção: Kevin Kavanaugh
Figurino: Amy Westcott
Edição: John Gilroy

SINOPSE: O jovem Louis Bloom decide entrar no agitado submundo do jornalismo criminal independente de Los Angeles. A fórmula é correr atrás de crimes e acidentes chocantes, registrar tudo e vender a história para veículos interessados.
COMENTARIO: Numa brilhante estreia na direção Dan Gilroy e já conhecido como roteirista no filmes “Legado Bourne” e “Gigantes de Aço”, neste “O Abutre” não fez nenhuma história fora do comum. Ele é um bom filme de ação, com um relato assustador no jornalismo sensacionalista norte-americano também vistos em muitas partes do mundo.
O roteiro é genioso, inteligente e todos os diálogos dos atores,  gestos e cenas de ação são calculados e perfeitamente encadeadas.
O grande destaque desta produção é o ator Jake Gyllenhaal (O homem Duplicado) e (O Segredo de Brokeback Mountain) na pele do perturbado psicopata Lou Bloom,  porem mais do que o talento do ator é pelo fato do roteiro de Dan Gilroy estar centrado no protagonista.
Vale também ressaltar a ótima atuação da Rene Russo, encarnando a Nina Romina, personagem que faz lembrar a Diana interpretada por Faye Dunaway em “Rede de Intrigas”  -1976 de Sidnet Lumet.
Um dos melhores diretores de fotografia em atividade, Robert Elswit (Sangue Negro, Salt e Legado Bourne) mostra um submundo na maior parte filmada pela noite numa atmosfera sombria e conseguindo aqui ótimas cenas de ação, culminando em uma excelente perseguição de carros.
Enfim, além das atuações, do roteiro cínico e engenhoso, o filme é fascinante e realista em especial os diálogos entre o protagonista Lou com o ajudante dele Rick, numa ótima participação de Riz Ahmed e um final previsível, considero um muito bom filme.

Nota:8,5