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domingo, 31 de março de 2013


A BUSCA (A Busca)
Drama / 96 min / Brasil / 2013

Direção: Luciano Moura
Roteiro: Elena Soarez, Luciano Moura
Produção: Fernando Meirelles, Andrea Barata Ribeiro, Bel Berlink
Trilha Sonora: Beto Villares
Fotografia: Adrian Tejido
Edição: Lucas Gonzaga
Elenco: Wagner Moura (Theo Godelha); Lima Duarte (pai de Theo); Mariana Lima (Branca); Brás Moreau Antunes (Pedro).
SINOPSE: Um pai, o médico Theo Gadelha de 35 anos, é obrigado a jogar-se na estrada em busca de seu filho Pedro que desaparece no fim de semana em que completaria 15 anos. O repentino e inexplicável sumiço do filho é a última carta a desabar no castelo de Theo. Seu casamento de 15 anos com Branca, médica como ele, acaba de ruir. Theo saiu em busca do filho, mas acaba encontrando seu pai, com quem não fala há vários anos. De cara para o pai, enxerga a si mesmo, redescobre o filho e se desarma com a mulher que nem por um momento deixou de amar.
COMENTARIO: O filme teve sua estreia nos EUA na competição do Cinema Mundial no Festival de Sundance com o titulo em inglês ”Father`s Chair” (A cadeira do Pai). Um significado mais profundo ao atual utilizado no Festival de Cinema do Rio.
A cadeira destruída bem no inicio do filme, é uma metáfora perfeita para a questão da paternidade: O neto não conhece o avô e o próprio pai mal conhece o filho.
“A Busca” é um thriller psicológico e suspense com os pais atrás de pistas que indiquem o paradeiro do filho virando um road movie de autodescoberta, no qual Theo vai rever seus conflitos internos e seu afastamento do próprio pai enquanto segue os passos do filho..
A brilhante atuação de Wagner Moura passa por diversas transformações com resultados excelentes. Ótimo trabalho de Mariana Lima mesmo com menos tempo no roteiro e Lima Duarte em poucos minutos em cena esbanja talento dramático.
Uma boa fotografia aproveitando belos cenários do Brasil

Enfim um bom filme com toques de suspense, abordando um drama familiar, como a separação, a adolescência e deixa uma mensagem do relacionamento entre pais e filhos.

Nota: 8

sábado, 23 de março de 2013

INDOMAVEL SONHADORA

INDOMAVEL SONHADORA (Beasts of the Southern Wild)
Drama / Aventura / 93 min / EUA / 2012

Direção: Benh Zeitlin
Roteiro: Lucy Alibar, Benh Zeitlin, baseado na obra “Juicy and delicious”, de Lucy Alibar. Produção: Michael Gottwald, Dan Janvey, Josh Penn
Trilha Sonora: Dan Romer, Benh Zeitlin
Fotografia: Ben Richardson
Desenho de Produção: Alex DiGerlando.
Figurino: Stephani Lewis.
Edição: Crockett Doob e Affonso Gonçalves
Elenco: Quvenzhané Wallis (Hushpuppy); Dwight Henry (Wink); Levy Easterly (Jean Battiste); Lowell Landes (Walrus); Pamela Harper (Little Jo); Gina Montana (Miss Bathsheba); Amber Henry (LZA), Jonshel Alexander (Joy), Joseph Brown (Winston).
 SINOPSE: Hushpuppy (Quvenzhané Wallis) é uma menina de apenas 6 anos de idade que vive em uma comunidade miserável isolada às margens de um rio. Ela está correndo o risco de ficar órfã, pois seu pai (Dwight Henry) está muito doente. Ele, por sua vez, se recusa a procurar ajuda médica. Um dia, pai e filha precisam lidar com as consequências trazidas por uma forte tempestade, que inunda toda a comunidade. Vivendo em um barco, eles encontram alguns amigos que os ajudam. Entretanto, o pai vê como única saída explodir a barragem de uma represa próxima, o que faria com que a água baixasse rapidamente e a situação voltasse a ser como era antes.
COMENTARIO: Um filme que pode ser catalogado como cinema apocalíptico. Um alerta da força da natureza, um desgelo devastador que deixa famílias em desespero e na lama e mesmo assim lutam para não sair da zona de risco. Tudo isto visto através dos olhos de uma criança lutando contra javalis gigantes, monstros e forças ocultas. Este filme a surpreendido a todos pelas suas 4 importantes indicações para Oscar.Melhor Filme, Diretor, Roteiro adaptado e Atriz. Pessoalmente discordo nas 4.
Temos um maravilhoso trabalho de um fotografo nos mostrando durante uma hora e meia cenas de miséria, lixo, animais mortos, vísceras espalhadas, gente ignorante sobre vivendo na lama e o diretor carregando em excesso a realidade dura frente aos olhos inocentes de uma criança. Um filme tremendamente desagradável de assistir. Por isso

Nota: 3

terça-feira, 19 de março de 2013

AMOR É TUDO O QUE VOCE PRECISA

AMOR É TUDO O QUE VOCE PRECISA (Den skaldede frisør) Love is all you need
Comédia / Romance / 116 min / Dinamarca;Suécia;Itália;França;Alemanha / 2012

 Direção: Susanne Bier
Roteiro: Anders Thomas Jensen
Produção: Sisse Graum Jørgensen, Vibeke Windeløv
Trilha Sonora: Johan Söderqvist
Fotografia: Morten Søborg
Desenho de Produção: Peter Grant
Figurino: Signe Sejlund
Edição: Pernille Bech Christensen e Morten Egholm.
Elenco: Pierce Brosnan (Philip); Trine Dyrholm (Ida); Kim Bodnia (Leif); Paprika Steen (Benedikte); Sebastian Jessen (Patrick); Molly Blixt Egelind (Astrid).

SINOPSE: Duas famílias muito diferentes encontram-se em uma casa de campo na Itália para festejar um grande casamento, planejado nos mínimos detalhes. Mas nada ocorre como esperado... Em meio dos preparativos da grande festa, muita confusão, encontros, desencontros e grandes revelações.
COMENTARIO: A cineasta dinamarquesa Sussane Bier, famosa pela pratica das regras Dogmaticas utilizadas na década passada e famosa por conquistar em 2011 Oscar do melhor filme estrangeiro com "Em um Mundo Melhor", nos presenteia com um lindo e agradável longa-metragem "Amor É Tudo o que Você Precisa" O título original, "A Cabeleireira Careca", anuncia um filme mais cômico que dramático, mas é uma mistura de sentimentos tragicômicos.
Os filmes dinamarquês são especialistas em produzir comedias dramáticas. Um papel difícil é a da protagonista Ida interpretado pela atriz Trine Dyrholm passando por fases de sofrimento, de força, de confiança e de romance.
Pierce Brosnan no papel de Philip, interpreta um viúvo, que leva uma vida dedicada ao trabalho, mostra seu charme de James Bond, mas ele está bem melhor sob a direção da talentosa Bier, mesmo sendo ele o único representante da língua inglesa no filme e o único que não fala dinamarquês. No elenco coadjuvante, destaque para a bela Molly Blixt Egelind, no papel da jovem noiva Astrid. O filme enfoca todos os relacionamentos amorosos, desde o amor mais simples, passando pela paixão, o ciúme e a solidão. Mas deixa a mensagem sobre como ter a coragem de mudar a sua vida, mesmo quando você acha que é tarde demais. Enfim um bonito filme com bons diálogos e um maravilhoso cenário na região de Sorrento da Itália

Nota: 8,5

segunda-feira, 18 de março de 2013

HORA MAIS ESCURA - A

A HORA MAIS ESCURA (Zero Dark Thirty)
Ação / 157 min / EUA / 2012

Direção: Kathryn Bigelow
Roteiro: Mark Boal
Produção: Kathryn Bigelow, Mark Boal, Megan Ellison
Trilha Sonora: Alexandre Desplat.
Fotografia: Greig Fraser
Desenho de Produção: Jeremy Hindle
Figurino: George L. Little
Edição: William Goldenberg y Dylan Tichenor
Elenco: Jason Clarke (Dan); Reda Kateb (Ammar); Jessica Chastain (Maya); Kyle Chandler (Joseph Bradley); Jennifer Ehle (Jessica); Harold Perrineau (Jack); Jeremy Strong (Thomas); J.J. Kandel (J.J.).
SINOPSE: Crônica sobre a caça ao terrorista Osama bin Laden durante uma década após os atentados terroristas de 11 de setembro. A captura de Osama Bin Laden preocupou o mundo todo em especial ao governo estadunidense durante mais uma década. Finalmente, um pequeno grupo de agentes da CIA o encontrou. Foi uma missão realizada no mais absoluto segredo. Alguns detalhes escaparam e vieram a tona virando roteiro do filme que finaliza no assalto por parte das forças especiais da marinha, numa misteriosa residência no Paquisão.
COMENTARIO: Na primeira hora, o filme procura mostrar de uma maneira muito real a tortura de presos do terror. Na segunda hora mostra muitos dialogos, política e um quebra cabeça de informações para se chegar a decidir a captura do terrorista e finalmente o ataque ao escondrijo a noite onde o espectador imagina o que estara acontecendo entre as penumbras de cor cinza. Mas, isto não é o mais importante para a diretora. Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror) neste filme “A Hora Mais Escura” não deve querer mostrar a maneira que levaram à morte de Osama Bin Laden e sim mostrar o desafio de seus personagens, tecnocratas ensinados a serem "espertos" e o trabalho da protagonista Maya (Jessica Chastain) provar a Chefia machista, ser uma profissional de elite, não por seu talento de caçar talibãs e mais por seu perfil corporativo.
Jessica Chastain foi merecidamente indicada como melhor atriz. Uma produção tecnicamente impecável, executada com maestria mesmo tendo apenas escassos minutos de ação. Vale pelo roteiro original, pelo trabalho da diretora e da atriz. Peca por algumas cenas desagradáveis e por ser comprido demais. Por isso

Nota: 7,5

sexta-feira, 15 de março de 2013

HITCHCOCK

HITCHCOCK (Hitchcock 2012)
Biografia/Drama / 98 min / EUA / 2012

Direção: Sacha Gervasi
Roteiro: John J. McLaughlin (roteiro) Stephen Rebello (livro Alfred Hitchcock and the making of Psycho)
Produção: Alan Barnette, Joe Medjuck, Tom Pollock, Ivan Reitman e Tom Thayer
Trilha Sonora: Danny Elfman
Fotografia: Jeff Cronenweth
Desenho de Produção: Judy Becker
Figurino: Julie Weiss.
Edição: Pamela Martin.
Elenco: Anthony Hopkins (Alfred Hitchcock), Helen Mirren (Alma Reville), Scarlett Johansson (Janet Leigh), Toni Collette (Peggy), Jessica Biel (Vera Miles), Danny Huston (Whitfield Cook), James D’Arcy (Anthony Perkins), Michael Stuhlbarg (Lew Wasserman), Michael Wincott (Ed Gein), Kurtwood Smith (Geoffrey Shurlock), Richard Portnow (Barney Balaban).

SINOPSE: Adaptação do livro "Alfred Hitchcock And The Making Of Psycho". Retrata os bastidores do clássico do suspense Psicose (1960), com foco no romance entre o diretor Alfred Hitchcock (Anthony Hopkins) e sua esposa e parceira Alma Reville (Helen Mirren). Adaptação do livro "Alfred Hitchcock And The Making Of Psycho". Retrata os bastidores do clássico do suspense Psicose (1960), com foco no romance entre o diretor Alfred Hitchcock (Anthony Hopkins) e sua esposa e parceira Alma Reville (Helen Mirren).
COMENTARIO: Após os êxitos de “Um corpo que cai” (Vertigo) (1958) e “Intriga Internacional” (1959), Alfred Hitchcock (Anthony Hopkins) foi considerado uns dos diretores mais famosos do mundo.
Sacha Gervasi apresenta “Hitchcock” como um leve entretenimento inspirado no livro de Stephen Rebello com algumas passagens românticas entre o genial cineasta e sua esposa (Helen Mirren) durante a criação da filmagem de “Psicose” (1960).
Ele mostra uma das cenas mais conhecidas da história do cinema, a famosa cena do chuveiro, quando a personagem de Janet Leigh é assassinada a facadas.
No elenco se destacam Helen Mirren, James D’Arcy, Scarlett Johansson e Toni Collette.
Anthony Hopkins e sua maquiagem no resulta convincente. “Hitchcock” é um longa metragem que mostra apenas uma pequena parte da obra e vida de um dos maiores gênios da sétima arte.
Achei um filme fraquinho

Nota: 5

sexta-feira, 1 de março de 2013

PREMIAÇÃO OSCAR 2013

O grande perdedor na premiação do Oscar 2013 foi Lincoln com 12 indicações e só levou 2 estatuetas, Ator e Direção de Arte.
Daniel Day Lewis - Lincoln
Eu particularmente achei que também merecia a de fotografia, que foi para Aventuras de PI,  que ja tinha merecidamente a dos efeitos visuais.
As Aventuras de Pi
 Como melhor ator eu preferia Hugh Jackman em Os Miseráveis ou ate Denzel Washington em O Voo.
Hugh Jackman - Os Miseráveis

Denzel Washington - O Voo
Como melhor atriz eu preferia Emmanuele Rivas em Amor em vez de Jennifer Lawrence em O Lado Bom da Vida, so que não consegui ver Naomi Watts nem a menina Wallis, 
Emmanuelle Rivas - Amor
 Para os atores e atrizes coadjuvantes foi difícil, todos foram ótimos.

Senti falta do Intocáveis como filme estrangeiro, mas enfim é só um palpite de amador..
Intocaveis