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domingo, 29 de janeiro de 2012

TODA FORMA DE AMOR - DVD

TODA FORMA DE AMOR (Beginners)
Comédia, Drama e Romance / 105 min. / EUA / 2010.


Direção: Mike Mills
Roteiro: Mike Mills
Produção: Miranda de Pencier, Lars Knudsen, Leslie Urdang, Jay Van Hoy, Dean Vanech
Música: Roger Neill, Dave Palmer, Brian Reitzell
Fotografia: Kasper Tuxen.
Direção de Arte: Shane Valentino
Figurino: Jennifer Johnson
Edição: Olivier Bugge Coutte
Elenco: Ewan McGregor (Olive), Christopher Plummer (Hal), Mélanie Laurent (Anna), Goran Visnjic (Andy), Kai Lennox (Elliot), Mary Page Keller (Giorgia), Keegan Boos (Oliver jovem), China Shavers (Shauna), Melissa Tang (Lia).
SINOPSE: Repentinamente, Oliver (Ewan McGregor) é surpreendido por duas notícias. Primeiro: seu pai, Hal (Christopher Plummer) tem câncer terminal; segundo: que ele é gay e vive um relacionamento com um homem mais jovem.
Logo apos, Oliver conhece a irreverente e imprevisível Anna (Mélanie Laurent), alguns meses após seu pai Hal Campos (Christopher Plummer) ter falecido. Este novo amor preenche a memória de Oliver com recordações de seu pai, que aos 75 anos, após a morte de sua esposa de 45 anos, decide viver uma vida completa e enérgica como gay - que incluía um namorado mais jovem, Andy (Goran Visnjic). Estes acontecimentos aproximaram pai e filho, e fizeram com que Oliver agora se dedique a amar Anna com a coragem, o humor e a esperança que seu pai o ensinou. 
COMENTARIO: Um filme melancólico sem ser deprimente com momentos alegres com escolhas que fazemos e o preço que pagamos por elas.
Duas atuações incríveis, uma de Mélanie Laurent, que sempre é uma boa surpresa e de Christopher Plummer, que rouba a cena com seu habitual carisma e bom-humor com momentos passionais e diálogos fáceis e profundos com muitos flashback.
Momentos sensíveis e divertidos, graças também ao papel do cachorro de Oliver.
Com um elenco de primeira, Mike Mill dirige o filme de uma forma simples acompanha uma trilha sonora com um fundo de piano temas de Blues e Soul.
Uma ótima fotografia feita por Kasper Tuxen, com tons acinzentados dando uma sensação da realidade e da depressão. Um bom filme e bem diferente.


NOTA: 7,5


Mike Mills nasceu em 1966, em Berkeley, Califórnia. Ele se formou em Cooper Union, 1989. Ele trabalha como diretor de designer gráfico e artista. Como cineasta, Mike completou uma série de vídeos musicais, comerciais, curtas-metragens, documentários e longa-metragem.
O filme é bastante autobiográfico. O relacionamento de Oliver e Hal é adaptada diretamente a partir de experiências Mills com seu próprio pai, que aos 75 anos, começando uma nova vida, que durou até que ele morreu de câncer cinco anos depois.
Seus últimos filmes como diretor foram: Beginners (2010); A sua alma tem um frio? (2007); Thumbsucker (2005); Não como nem quando nem porquê, mas Sim (2004).

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

DESCENDENTES - OS

OS DESCENDENTES (The Descendants)

Comédia Dramática / 115 min./ EUA / 2011


Direção: Alexander Payne
Roteiro: Alexander Payne, Nat Faxon, Jim Rash, baseados na obra de Kaui Hart Hemmings.
Produção: Jim Burke, Alexander Payne, Jim Taylor
Fotografia: Phedon Papamichael.
Direção de Arte: Jane Ann Stewart.
Figurino: Wendy Chuck
Edição: Kevin Tent
Elenco: George Clooney, Judy Greer, Shailene Woodley, Matthew Lillard, Beau Bridges, Robert Forster, Rob Huebel, Michael Ontkean, Mary Birdsong, Sonya Balmores, Amara Miller.
SINOPSE: Matt King (George Clooney) é um marido indiferente e pai de duas meninas, que é forçado a reexaminar seu passado e abraçar seu futuro depois que sua esposa sofre um acidente de barco em Waikiki. O trágico acontecimento acaba por aproximar Matt das filhas, o que o ajuda na difícil decisão de vender um terreno herdado da família.
COMENTARIO: O roteiro de Kaui Hart Hemmings foi muito bem adaptado e dirigido pelo competente Alexander Payne. .
Aqui ele esta focando um drama mais pessoal e consegue o maximo do não muito versátil talento de Clooney. Quem também faz um trabalho interessante é a jovem Shailene Woodley, ela vive a sua filha adolescente que milagrosamente em pouco tempo amadurece e ajuda nesse processo de aceitar e lidar com a perda de sua mulher. Outros personagens que se destacam são: o amigo da filha, que proporciona os momentos mais engraçados do filme e o sogro rabugento encarnado pelo veterano Robert Forster. A montagem dos personagens e feita com divisão entre o drama e a comédia evitando o longa pesado
O filme aborda temas complexos como traição, morte, dinheiro, paternidade, relacionamentos, sentimento de culpa, e intercalados com belas imagens do Havaí. A fotografia de Phedon Papamichael desconstrói a figura paradisíaca para fotografar o arquipélago de forma natural e os lugares turísticos é apenas visto de passagem.
Uma melancólica e bem colocada trilha sonora de música havaiana às vezes triste, às vezes alegre, mas sempre tranqüila, acompanha o espectador durante extensos 115 minutos de filme.
Wendy Chuck mostra com bom gosto e discretamente que todo mundo usa camisa havaiana, mesmo em eventos sociais.
“Os descendentes” já ganhou alguns prêmios, entre eles o Globo de Ouro de melhor ator de drama para Clooney e o de melhor filme de drama. Vemos sim um Clooney sensível e delicado e as vezes divertido em especial se compararmos suas corridas com as de Matt Damon
Um Bom Filme


Nota: 8


Alexander Payne ou Contantine Alexander Payne ou Alexander Papadopoulos, nasceu em 10 de fevereiro de 1961 em Omaha, no estado americano do Nebraska, filho de Peggy (née Constantine) e George Payne, donos de restaurantes. Seu avô anglicizado o sobrenome de Papadopoulos. Payne estudou em, Stanford University, onde se formou em Espanhol e em História. Payne teve seu MFA em 1990 no UCLA Film School.
Seus filmes são conhecidos pelo senso de humor negro e representações satíricas da sociedade americana contemporânea. Seus filmes também tratam de adultério e relacionamentos. Payne geralmente escreve roteiros em parceria com Jim Taylor
Seus últimos filmes dirigidos foram: 2012 “Os Descendentes” (The Descendants); 2006 “Paris, Te Amo” (Paris, Je T'Aime); 2004 “Sideways - Entre Umas e Outras” (Sideways); 2002 “As Confissões de Schmidt” (About Schmidt).


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES - OS

OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES – Millennium

(The girl with the dragon tattoo)
Thriller / 158 min / USA, Suecia, Reino Unido e Alemania / 2011.


Direção: David Fincher
Roteiro: Steven Zaillian; baseado na novela de Stieg Larsson.
Produção: Ceán Chaffin, Scott Rudin, Søren Stærmose e Ole Søndberg.
Música: Trent Reznor e Atticus Ross
Fotografia: Jeff Cronenweth
Direção de Arte: Donald Graham Burt
Figurino: Trish Summerville
Edição: Kirk Baxter e Angus Wall
Elenco: Daniel Craig (Mikael Blomkvist), Rooney Mara (Lisbeth Salander), Stellan Skarsgård (Martin Vagir), Robin Wright (Erika Berger), Christopher Plummer (Henrik Vanger), Steven Berkoff (Frode), Joely Richardson (Anita Vanger), Yorick Van Wageningen (Bjurman).
SINOPSE: O jornalista Mikael Blomkvist, interpretado por Daniel Craig, dono da revista Millenium, enfrenta graves problemas financeiros. Um industrial sueco o contrata para investigar o desaparecimento de uma sobrinha há quarenta anos.
O retorno financeiro para trabalhar no caso pode ser a saída para o jornalista.
Para auxiliar na tarefa, ele tem a ajuda de uma jovem especialista em computadores, Lisbeth Salander, interpretada pela atriz Rooney Mara.
COMENTARIO: “Os Homens Que Não Amavam As Mulheres” é um romance policial do escritor sueco Stieg Larsson do primeiro livro de uma trilogia, intitulada Millenium.
O autor morreu em 2004, sem ver a obra alcançar sucesso de público e de crítica em Europa e nos Estados Unidos.
Impossível evitar a comparação deste filme com o primeiro filme sueco com o mesmo título.
Este remake, sem querer desmerecer o anterior, no meu parecer o supera em tudo.
O filme tem uma excelente fotografia, exteriores luminosos, uma direção artística primorosa e milimetricamente planificada. Uma montagem dinâmica e uma trilha sonora impecável conseguindo manter o espectador ligado durante duas horas e meia sem cansar. Um trabalho com destaque de Rooney Mara como Lisbeth Salander que surpreende a platéia e o sempre bom ator Daniel Craig perfeito no papel de Mikael Blomkvist.


Nota: 8


David Fincher nasceu em Denver, Colorado, EUA, em 1962. E começou a fazer "filmes" aos 8 anos de idade, quando brincava com a câmera de seus pais. Teve a oportunidade de trabalhar em O Retorno de Jedi (1983) e Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984).
Mas a sorte bateu-lhe à porta com o roteiro de Andrew Kevin Walker para "Seven" (1995), Impulsionado, parcialmente pelo poder midiático de Brad Pitt, este filme deu a Fincher uma boa posição para futuros trabalhos em Hollywood. Em 1997, David Fincher fez o seu terceiro filme, "Vidas em Jogo" com Michael Douglas.
Seu ultimos filmes como diretor foram: Seven (1995); The Game (1997); Clube da Luta (1999); Zodiac (2007); Curioso Caso de Benjamin Button (2008); A Rede Social (2010), Os Homens que não Amavam as Mulheres (2011).


domingo, 22 de janeiro de 2012

HOMENS E DEUSES - DVD

HOMENS E DEUSES (Des Hommes et des Dieux)
Drama / 122 min / França / 2010


Direção: Xavier Beauvois
Roteiro: Etienne Commar, com diálogos de Xavier Beauvois.
Produção: Pascal Caucheteaux e Etienne Com
Música: Loic Prian
Fotografia: Caroline Champetier
Figurino: Alice Cambournac
Edição: Marie-Julie Maille
Elenco: Lambert Wilson (Christian); Michael Lonsdale (Luc); Olivier Rabourdin (Christophe); Philippe Laudenbach (Célestin); Jacques Herlin (Amédée); Loïc Pichon (Jean-Pierre); Xavier Maly (Michel); Jean-Marie Frin (Paul); Abdelhafid Metalsi (Nouredine); Sabrina Ouazani (Rabbia); Abdellah Moundy (Omar); Olivier Perrier (Bruno); Farid Larbi (Ali Fayattia); Benhaïssa Ahouari (Sidi Larbi); Idriss Karimi (Hadji).
SINOPSE: Década de 90. Um grupo de oito monges franceses vive em um mosteiro localizado no alto de uma montanha na Argélia. Liderados por Christian (Lambert Wilson), eles vivem em perfeita harmonia com a comunidade muçulmana local. O exército oferece proteção contra as ameaças que surgem, mas os monges a recusam. Preferem levar sua vida de forma simples, dando continuidade à sua missão independente do que vier a acontecer com eles.
COMENTARIO: Em Homens e Deuses o diretor francês Xavier Beauvois se concentra mais no elemento humano do que na violência da historia em si. Ele não julga nem apresenta vilões responsáveis e da mais ênfase aos oito monges comandados pelo relutante Christian (Lambert Wilson) que lidam com a situação e quais as decisões mais corretas a serem tomadas, ficar ou sair do mosteiro ou concordar ou não, com as concessões impostas pelas autoridades locais do governo corrupto de permitir a entrada de armas no templo para  protegê-los.
Acredito que o ponto alto do filme é a cena com os monges sentados bebendo vinho, com o fundo musical do “Lago dos Cisnes” de Tchaikovsky, se comunicando com olhares e expressões no rosto, sem palavras e representando “a ultima ceia" destes homens.
Uma ótima fotografia, um roteiro magnificamente adaptado, uma perfeita montagem e um trabalho impecável dos monges Luc (Michael Lonsdale) e Christian (Lambert Wilson).


Nota: 8


Xavier Beauvois nasceu em 20 de março de 1967 em Auchel na França conhecido como um ator francês, cineasta e roteirista. Seu filme “Não se esqueça que você vai morrer” foi celebrado o Festival de Cinema de Cannes 1995, onde ganhou o Prêmio do Júri.
Seu filme “Homens e Deuses” recebeu o Grand Prix o Prêmio do Júri Ecumênico no 2010 Cannes Film Festival. Dirigiu alguns ótimos filmes como: Nord (1991); Não se esqueça Você vai morrer (1995); O jovem tenente (2005); Villa Amalia (2009); O Camaleão (2010); Of Gods and Men (2010); Farewell, My Queen (2012).

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

50% - DVD

50% (50/50)
Comedia dramática / 99 min / EUA / 2011


Direção: Jonathan Levine
Roteiro: Will Reiser
Produção: Evan Goldberg, Ben Karlin, Seth Rogen
Música: Michael Giacchino
Fotografia: Terry Stacey.
Direção de Arte: Annie Spitz
Figurino: Carla Hetland
Edição: Zen E. Backer
Elenco: Joseph Gordon-Levitt (Adam); Seth Rogen (Kyle); Anna Kendrick (Katherine); Bryce Dallas Howard (Rachael); Anjelica Huston (Diane); Serge Houde (Richard); Andrew Airlie (Dr. Ross); Matt Frewer (Mitch); Philip Baker Hall (Alan); Donna Yamamoto (Dr. Walderson); Sugar Lyn Beard (Susan); Yee Jee Tso (Dr. Lee); Sarah Smyth (Jenny); Peter Kelamis (Phil).
SINOPSE: Tudo vira de pernas para o ar na vida de Adam (Joseph Gordon-Levitt) roteirista de programas de rádio de 27 anos é diagnosticado com um tipo raro de câncer.
Kyle (Seth Rogen), o seu melhor amigo, é um doido, tenta ajudá-lo de todas as maneiras, mas não deixa de utilizar a doença de Adam para se dar bem com as mulheres. Nas poucas chances que lhe restam, Adam conhecerá Katherine (Anne Kendrick), uma jovem psicóloga que irá virar sua cabeça de vez.
COMENTARIO: Uma maneira diferente de encara a luta de um jovem contra o câncer, sabendo que tem 50% de chances de vencer ou de morrer.
É um filme diferente que consegue transformar um tema tão grave, desesperante e melodramático, em uma comédia com uma pisca de humor-negro. O grande destaque do filme é o excelente trabalho do ator Joseph Gordon-Levitt, tanto que ele recebeu uma indicação ao Globo de Ouro. Eu gostei. Um bom filme


Nota: 8

Jonathan A. Lanvine nasceu em 18. junho 1976 em Nova York. É considerado um roteirista e diretor de cinema.

Levine ganhou o Prêmio do Público no 2008 Festival de Cinema de Sundance por seu filme The Wackness. Levine também foi assistente do diretor Paul Schrader por um tempo antes de sua própria carreira decolar como diretor.
Seus filmes como diretor foram: Fragmentos (2004); Bytes Love (2005); Todos os Sedução Mortal (2006); The Wackness (2008); 50/50 (2011); Corpos quentes (2012).


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

AS AVENTURAS DE TINTIM – O Secreto do Unicórnio

AS AVENTURAS DE TINTIM – O Secreto do Unicórnio
(The adventures of Tintin: The secret of the Unicorn)
Animação, aventura / 109 min / USA. / 2011


Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Steven Moffat, Edgar Wright e Joe Cornish; baseado nos cómics de Hergé.
Produção: Peter Jackson, Kathleen Kennedy e Steven Spielberg.
Música: John Williams
Elenco: Jamie Bell (Tintín), Andy Serkis (capitão Haddock), Daniel Craig (Sakharine), Simon Pegg (Hernández), Nick Frost (Fernández), Toby Jones (Silk), Mackenzie Crook (Tom), Daniel Mays (Allan), Gad Elmaleh (Ben Salaad), Joe Starr (Barnaby).
SINOPSE: No primeiro filme da trilogia, o intrépido repórter Tintim, seu desengonçado e leal Milu e o rude Capitão Haddock devem encontrar um navio perdido, O Unicórnio, que detém o segredo de um antigo tesouro... e a solução para o enigma de uma antiga maldição.
COMENTARIO: Trata se de um projeto de Steven Spielberg relacionado com o personagem criado por Hergé e adaptado do quadrinho “O Segredo do Licorne”,
No inicio o filme ia ser rodado com imagens reais, mas depois de Peter Jackson entrar na produção, se optou por utilizar técnicas de captura de movimento.
Foram utilizados eletrodos nos atores como forma de transmitirem para o computador todas as expressões e efeitos realizados, ajudando a dar mais realismo para a animação. O que se vê no filme é algo tão próximo do real que às vezes parece que é um filme com atores.
Mesmo os cenários estão magnificamente construídos pela computação gráfica e os personagens Tintim, Milu e Haddock são apresentados de forma belíssima.
A animação, que certamente vai surpreender as crianças e divertir os adultos,
tem um ritmo constante, um pouco atrapalhado em algumas ocasiones, mas com muita ação e humor oferecendo um espetáculo de quase duas horas.
Em certos momentos, dá-se a impressão de que estamos vendo uma nova forma de cinema em especial nos sofisticados movimentos de câmera dentro do mesmo quadro. Mas o encantamento vai durar uma hora apenas: daí em diante com os diversos flashbacks onde Capitão Haddock lembra as façanhas de seu passado com Francisco de Hadoque e uma interminável batalha naval, o filme passa ter muita ação barulhenta que era para ser o ponto alto do filme, mas na verdade ficou cansativo e o filme torna-se desinteressante.
Enfim é um filme divertido, cheio de cenas emocionantes, grandes efeitos em 3D, uma história comum, em vários momentos infantil e fácil de gostar.
Com um final evidentemente aberto e pronto para esperar a continuação das aventuras do repórter.


Nota: 8


Peter Jackson nasceu como filho único em uma cidade pequena ao lado da costa da Nova Zelândia em 31 de outubro 1961. Quando um amigo de seus pais lhe comprou uma câmera de filme Super 8 mm, o então oito anos de idade Peter imediatamente agarrou a coisa para começar a gravar seus próprios filmes, que fez com seus amigos.
Quando Jackson tinha 22 anos, ele embarcou em um cinema de aventura que mudaria sua vida. Este filme, Trash - Náusea Total de (1987), tudo foi filmado em uma câmera de segunda mão, 250 dólares e demorou quatro anos para completar o filme. O que tinha começado como uma brincadeira de um grupo de amigos, então se tornou um cult clássico. Depois do sucesso da Trash - Náusea Total de (1987), Jackson tornou-se reconhecido como um diretor.
Os últimos filmes que participou foram:
Um Olhar do Paraíso (The Lovely Bones) 2009; King Kong (King Kong)2005; O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei (The Lord of the Rings: The Return of the King) 2003; O Senhor dos Anéis - As Duas Torres (The Lord of the Rings: The Two Towers) 2002; O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel (The Fellowship of the Ring) 2001; Forgotten silver 1996; Os Espíritos (The Frighteners) 1996; Almas Gêmeas (Heavenly Creatures) 1994; Fome Animal (Dead Alive) 1992.

sábado, 14 de janeiro de 2012

UM DIA

UM DIA (One Day)
Drama / Romance / 107 min / EUA / Reino Unido / 2011

Direção: Lone Scherfig
Roteiro: David Nicholls
Produção: Nina Jacobson
Música: Rachel Portman
Fotografia: Benoît Delhomme
Direção de Arte: Mark Tildesley
Figurino: Odile Dicks-Mireaux
Edição: Barney Pilling
Elenco: Anne Hathaway (Emma), Jim Sturgess (Dexte), Patricia Clarkson (Alison), Romola Garai (Sylvie), Jodie Whittaker (Tilly), Rafe Spall (Jan); Ken Stott (Steven).
SINOPSE: História de Dexter Mayhew (Jim Sturgess) e Emma Morley (Anne Hathaway), que se conheceram na noite em que eles se formaram na Universidade de Edimburgo em 15 de junho 1988 e concordaram em manter a amizade e visitar um ao outro na mesma data todos os anos para ver como estão suas vidas. Embora ambos passem por diversos envolvimentos românticos, eles têm uma ligação especial que não conseguem explicar.
COMENTARIO: Um filme da diretora dinamarquesa Lone Scherfig, adaptação ao cinema do best seller do escritor David Nicholls.
A trama começa em 1988, quando Dexter e Emma festejam a formatura na Universidade de Edimburgo com uma bebedeira e uma quase noite de amor.
Ao longo de 20 anos, sempre no dia 15 de julho, ressalta os momentos mais marcantes de cada ano dos vaivéns afetivos de Dexter e Emma, resultando em um grande amor platônico.
“Um Dia” é um filme simpático, que aborda com certo humor e ironia, e de uma maneira diferente, temas sobre amizade através do tempo, imaturidade, com dois atores fantásticos (Anne Hathaway e Jim Sturgess), mostrando uma química incrível. Cenários bem construídos na Inglaterra, Escócia e França acompanhados pela bela a trilha sonora de Rachel Portman.
E um filme bonito, que poderia se converter em uma água com açúcar, mas graças à diretora, o roteiro muito bem adaptado e a uma perfeita edição, virou em filme bem diferente, mas que pode não agradar a muitos.


Nota 8


Lone Scherfig é uma cineasta dinamarquesa nascida em Copenhagen, na Dinamarca em 02 de maio 1959. Ela se formou na Dinamarca no Film School em 1984, e começou sua carreira como diretora com "A Birthday Trip". Ela participou no manifesto Dogma 95 dirigindo (Italiano para principiantes), em 2000.
Ganhou o Urso de Prata de Berlim (Prêmio do Júri) em 2001 Festival Internacional de Berlim. Mais recentemente, dirigiu Education (2009), baseado em um artigo autobiográfico do jornalista britânico Lynn Barber. O filme recebeu três indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Carey Mulligan) e Melhor Roteiro Adaptado. Seus últimos filmes como diretora foram: Meu irmão quer se matar (2002); Just Like Home (2007); Educação (2009); O Dia (2011).

sábado, 7 de janeiro de 2012

CAVALO DE GUERRA

CAVALO DE GUERRA (War horse)
Drama bélico / 140 min./ USA, Reino Unido / 2011.

Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Lee Hall y Richard Curtis; baseado na novela de Michael Morpurgo.
Produção: Revel Guest, Frank Marshall e Steven Spielberg.
Música: John Williams
Fotografia: Janusz Kaminski
Direção de Arte: Rick Carter
Figurino: Joanna Johnston
Edição: Michael Kahn
Elenco: Jeremy Irvine (Albert Narracott); Peter Mullan (Ted Narracott); Emily Watson (Rose Narracott); Niels Arestrup (Grandfather); David Thewlis (Lyons); Tom Hiddleston (Captain Nicholls); Benedict Cumberbatch (Maj. Jamie Stewart); Celine Buckens (Emilie); Toby Kebbell (Geordie Soldier); Eddie Marsan (Sgt. Fry); David Kross (Gunther).
SINOPSE: Cavalo de Guerra começa com a notável amizade entre um cavalo chamado Joey e um jovem chamado Albert, que o domestica e o treina. Quando eles são forçados a se separar, o filme acompanha a extraordinária jornada do cavalo, seguindo seus passos pela guerra, alterando e inspirando a vida daqueles que encontra a cavalaria britânica, os soldados alemães, e um fazendeiro francês e sua neta.
COMENTARIO: Baseado no livro "War Horse" para crianças escrito por Michael Morpurg, os roteiristas Lee Hall e Richard Curtis desenvolveram essa simples história, que se tornou grande nas mãos talentosas do diretor.
Acompanha aqui a historia através da visão do cavalo Joey, de forma sensível vemos uma amizade verdadeira é capaz de enfrentar qualquer obstáculo para sobreviver.
Uma das mais belas cenas é onde o cavalo fica preso entre os dois lados da guerra, criando sua própria “Terra de Ninguém”.
O diretor acerta nesta guerra não julga nem alemães, ingleses ou franceses, que todos são iguais diante do cavalo preso no arame farpado e se unindo para salvar o animal.
Faz lembrar o filme “Feliz Natal” onde alemães, franceses e escoceses fazem uma trégua suspendendo o fogo para comemorar o Natal entre eles.

O filme retrata também a Guerra das Trincheiras da 1° Guerra Mundial (1914-1918)
As lutas são alguns pontos altos do filme, brilhantemente planejadas e com algumas imagens realmente empolgantes como a carga de cavalaria através da grama alta.
Temos uma fotografia deslumbrante de Janusz Kaminski nas paisagens do interior da Inglaterra, os figurinos perfeitos de Joanna Johnston e a direção de arte de Rick Carter que conseguiu recriar esse período histórico de forma primorosa.

O filme que mexe com sentimentos, os existentes entre avô com netos, entre os dois eqüinos principais e entre irmãos e soldados se protegendo no front.
“Cavalo de Guerra” alem de mexer com os sentimentos e fazer chorar nos momentos certos é um filme tecnicamente muito bem feito, digno de Spielberg.


Nota 8,5


Steven Allan Spielberg nasceu em Cincinnati EUA em 18 de dezembro de 1946, dos pais Leah Posner Spielberg Adler, restauradora e pianista de concerto e Arnold Spielberg, engenheiro de computação. Morou grande parte da sua vida em Phoenix. Irmão mais velho de três irmãs, que quase sempre eram usadas como cobaias em seus filmes caseiros.
Assim como a grande maioria dos cineastas, começou a filmar com uma câmera super-8 ainda na sua infância. De família judaica, Spielberg sofria preconceito por intermédio de brincadeiras anti-semitas. Os seus primeiros longa, Encurralado (1972) E.T. - O Extraterrestre (1982), Os Caçadores da Arca Perdida (1981), Jurassic Park - Parque dos Dinossauros (1993), O Resgate do Soldado Ryan (1998), além do A Lista de Schindler. Por esse último, ganhou o seu primeiro Oscar de melhor direção. Também obteve imenso sucesso como produtor. A lista é extensa, mas alguns dos filmes mais conhecidos são: Poltergeist (1982), Gremlins (1984), "“ Os Goonies “" (1985), a trilogia De Volta Para o Futuro e MIB - Homens de Preto (1997).
Atualmente é casado com a atriz Kate Capshaw, tem seis filhos; um deles com sua ex-esposa, a também atriz Amy Irving, atual esposa do diretor brasileiro Bruno Barreto

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

MELANCOLIA - DVD

MELANCOLIA (Melancholia)
Ficção Científica / 130 min / Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Suécia / 2011.


Direção: Lars von Trier
Roteiro: Lars von Trier
Produção: Meta Louise Foldager e Louise Vesth
Música: Richard Wagner
Fotografia: Manuel Alberto Claro
Direção de Arte: Simone Grau
Figurino: Manon Rasmussen
Edição: Molly Marlene Stensgaard e Morten Hojbjerg
Elenco: Kirsten Dunst (Justine); Charlotte Gainsbourg (Claire); Kiefer Sutherland (John); Charlotte Rampling (Gaby); John Hurt (Dexter); Stellan Skarsgard (Jack); Alexander Skarsgard (Michael); Brady Corbet (Tim); Jesper Christensen (Padre); Cameron Spurr (Leo); Deborah Fronko (Mãe de Michael); Udo Kier.
SINOPSE: Um planeta chamado Melancolia está prestes a colidir com a Terra, o que resultaria em sua destruição por completo. Neste contexto Justine (Kirsten Dunst) está prestes a se casar com Michael (Alexander Skarsgard). Ela recebe a ajuda de sua irmã, Claire (Charlotte Gainsbourg), que juntamente com seu marido John (Kiefer Sutherland) realiza uma festa suntuosa para a comemoração.
COMENTARIO: A abertura por 10 minutos com musica da ópera Tristão e Isolda, de Richard Wagner, que serve de trilha sonora.
Justine (Kirsten Dunst) inicia com olhar de tristeza encarnando uma melancólica personagem, mostra sua relação com os rituais de um casamento, a suntuosidade do castelo onde acontece a recepção, entre sorrisos e discursos familiares que não fazem o menor sentido. É obrigada a ser feliz, porem está sensível, frágil e com medo de dar um passo importante.
Lars declarou: "Nada de finais felizes" e fez o anúncio do fim do mundo como algo trágico e apavorante e: um belo filme sobre o fim do mundo.
Quando Lars exibiu o filme no Festival de Cannes disse que simpatizava com Hitler - depois pediu desculpas, mas foi oficialmente banido do festival. Difícil dizer se realmente levaria a Palma de Ouro em Cannes este ano. Mais difícil ainda não culpar a polêmica de suas declarações (mal interpretadas pela imprensa) sobre Nazismo.

O filme “Melancholia” teve os seguintes premios:
Em Cannes 2011 - Kirsten Dunst Ganhou como Melhor Atriz
Em European Film Awards 2011 – Ganhou:
Melhor Filme; Melhor Fotografia; Melhor Cenografia e teve indicações para: Melhor Diretor - Lars von Trier; Melhor Atriz - Kirsten Dunst e Charlotte Gainsbourg, melhor roteiro e melhor Edição.
Em Independent Spirit Awards 2012 foi Indicado para Melhor Filme Estrangeiro.


Nota: 7,5


Lars von Trier, cineasta dinamarquês, nasceu em Copenhague em 30 de abril de 1956. Ficou conhecido após fundar, junto com Thomas Vinterberg, o manifesto Dogma 95, no qual há 10 regras para a produção de filmes, como: não usar cenários, não usar banda sonora, usar apenas câmara de ombro, sempre a cores, proibidos os filtros e truque fotográficos, proibidos homicídios, armas etc. O seu único filme que segue essas regras é: “Os Idiotas”,
Hoje trabalha num projeto pessoal em que roda 3 minutos de filme todos os dias em diferentes locais na Europa. A sua intenção é realizar este trabalho durante 33 anos e, como ele teve início em 1991, a previsão é de que o filme seja lançado, apenas, em 2024.
Numa conferência de imprensa do Festival de Cannes (edição 2011), o diretor revelou ser simpatizante de Hitler, autoproclamando-se nazista. Com esta declaração, o diretor foi expulso pelo conselho dirigente do festival.
Seus últimos filmes como diretor foram:
2009 – Antichrist ; 2007 - Wasington (anunciado); 2006 - Direktøren for det hele (O Grande Chefe); 2005 – Manderlay;; 2003 – Dogville.