Produção:
Rob Reiner; Alan Greisman, Lori McCreary Trilha Sonora:Marc Shaiman Fotografia:Reed Morano
Desenho
de Produção: Tom Lisowski
Figurino: Shawn-Holly Cookson
Edição:Dorian Harris Elenco: Morgan Freeman (Monte Wildhorn); Kenan
Thompson (Henry); Virginia Madsen (Charlotte O'Neil); Emma Fuhrmann (Finnegan
O'Neil); Madeline Carroll (Willow O'Neil); Nicolette Pierini (Flora O'Neil).
Virginia Madsen
SINOPSE: O famoso autor de romances Monte Wildhorn (Morgan Freeman) sofre com o
alcoolismo e resolve fazer uma mudança. Em busca do
seu talento perdido, ele vai morar em uma cidade rural, onde conhece a atraente
vizinha Sra. O'Neil (Virginia Madsen), uma mãe divorciada, e suas três filhas.
Esta família vai ajudar o autor a encontrar inspiração e recuperar o seu amor
pela literatura
Emma Fuhrmann
COMENTARIO: Um roteiro previsível,
muito bem produzido que mesmo assim consegue encantar.
Diálogos profundos que em forma sutil e inteligente consegue
abordar algumas questões importantes da vida.
Um elenco desconhecido, porém talentoso em especial Emma Fuhrmann encarnando
uma garota de 9 anos com um belíssimo trabalho. Morgan, como sempre ótimo e uma
boa química com Virginia Madsen.
Festejou-se 50 anos do primeiro filme dos 24 produzidos do agente 007 James Bond do autor Ian Fleming. Iniciado comercialmente em 1962 com o Satânico Dr No e este ultimo em 2012 com Skyfall. Nele passaram diversos astros com permissão parta matar, iniciando com Sean Connery, passando por George Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton, Pierce Bosnan e finalmente Daniel Craig.
Sean Connery
George Lazenby
Roger Moore
Timothy Dalton
Pierce Brosnan
Daniel Craig
Em 1954 foi filmado para TV o filme Casino Royale (Climax) de Ian Fleming com Barry Nelson interpretando 007 como Jimmy Bond. Este foi lançado para cinema em 2006 Cassino Royale com Daniel Craig.
Barry Nelson
Todos os filmes se caracterizaram pela participação de belíssimas mulheres, de todas as nacionalidades e raças e das maravilhosas fotografias das belas paisagens de todo o mundo. Os galãs tinham seu charme próprio da época, mas principalmente se destacavam pela elegância. Depois de assistir diversos filmes com Van Dame, Steven Segall, series de Missão Impossível com Tom Cruise e todos os filmes de Bourne com Matt Damon, onde as lutas coreografadas tem uma dinâmica extraordinária, assistir hoje as lutas nos primeiros filmes 007 é deprimente e o agente poderia ser qualificado como Licença para chorar. Interessante é conferir os equipamentos especiais oferecidos para 007 pelo Q cada vez mais sofisticados e mantendo a mesma trilha sonora para as aberturas. Enfim, consegui assistir todos eles e na minha opinião, foi um sofrimento assisti-los ate as series mais atuais com os astros Pierce Brosnan e Daniel Craig.
Comédia / 80 min / França / Alemanha / Polônia / Espanha / 2011
Direção: Roman
Polanski
Roteiro:
Yasmina Reza e Roman Polanski
Produção:
Saïd Den Saïd Musica:Alexandre Desplast Fotografia: Pawel
Edelman
Desenho
de Produção: Dean
Tavoularis
Figurino: Milena Canonero
Edição:Herva de Luze Elenco:Kate Winslet, Jodie Foster, John C. Reilly,
Christoph Waltz, Elvis Polanski, Eliot Berger, Joseph Rezwin, Nathan Rippy,
Tanya Lopert, Julie Adams. SINOPSE: Nancy (Kate Winslet) e Alan (Christoph Waltz) são os pais de um menini de 11 anos que se envolve em uma briga com um colega de escola. O casal é gentilmente convidado, pelos pais do menino agredido (Jodie Foster e John Reilly), para um encontro com a intenção de selar a paz entre os garotos e colocar um ponto final na historia. A cordialidade lentamente transforma-se em alfinetadas que culminam em hilarias situações e grotescas ofensas. Diante deste cenário, ninguem escapará dessa carnificina.
COMENTARIO: Deus da Carnificinaé uma peça de teatro
maravilhosamente adaptado ao cinema pelo diretorRoman Polanski conservando a estrutura da peça com os
personagens confinados num apartamento. A trama desta comedia dramática é simples
com uma linguagem verbal e corporal de seus atores .
A
obra começa com falsos pedidos de desculpas, falsos sorrisos, falsas tentativas
de reconciliação, falsos elogios, falsos perdões desencadeando uma verdadeira
carnificina verbal, como indica o título, aflorando os reais sentimentos.
É
inevitável não lembrar o clássico de Mike Nichols,Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?(1966)
com Richard Burton, Elizabeth Taylor, George Segal e Sandy Dennis.
A
estrutura é a mesma, com quatro personagens confinados numa casa discutindo
assuntos variados. A qualidade dos atores também é comparável com Jodie Foster.
Christoph Waltz, John C. Reilly e Kate Winslet, todos trabalhando com perfeição
e bem dirigidos pelo Polanski.
Enfim, “O Deus da Carnificina” é uma fina crítica desta sociedade contemporânea que vive de
aparências e que se diz civilizada representada por quatro ótimos artistas num
enredo afiado que precisa ser visto pelos amantes da bom cinema!
(Severin);
Ben Whishaw (Q); Albert Finney (Kincade); Clair Dowar (Helen McCrory).
SINOPSE:
Depois do fracasso da última e fatídica missão de Bond, quando a identidade de
varios agentes
secretos espalhados pelo mundo é revelada, ocorre um atentado à sede do
MI6, obrigando M a
tranferir as instalações do seu quartel-general. Devido a esses
acontecimentos, a sua
autoridade e posição se verão ameaçadas por Mallory (Ralph Fiennes),
o novo presidente da Comissão
de Inteligência e Segurança. Agora com o MI6 sob ameaças
tanto externas quanto
internas, só resta a M um único aliado em quem ela pode confiar: Bond.
O agente 007
desaparece nas sombras, auxiliado por uma única agente de campo, Eve
(Naomie Harris).
Juntos, eles seguirão a pista do misterioso Silva (Javier Bardem), cujas
motivações letais e
obscuras ainda estão por se revelar.
COMENTARIO: Vemos um 007 com Daniel
Craig mais velho, com algumas cicatrizes de guerra, uma musculatura menos
desenvolvida, uma barba por fazer com notáveis fios grisalhos mostram
claramente que para o Bond o tempo também passou.
Judi
Dench no papel de M ganha um imenso destaque e a personagem ganha um peso
considerável na história e as consequências da luta pela suas crenças friamente
demonstradas. Javier Bardem esta ótimo, mesmo no papel mais afetado,
Ralph
Fiennes assume com competência o papel de chefe de M, Já o Q de Ben Whishaw e a
Eve de Naomie Harris se mostram a altura como coadjuvantes assim como o experiente
Albert Finney como o caseiro da propriedade Bond.
No
filme temos a oportunidade de conhecer o passado do Bond e seu relacionamento
com M.
Temos
a volta triunfal do Aston Martin, com banco ejetável e metralhadoras na frente.
Importante
destacar o trabalho do diretor de fotografia, Roger Deakins, nas cenas de ação
"mais bonitas" da história de Bond.
Também
mostra escapadas nas campos escoceses, outra em Xangai e uma perseguição de
moto nos telhados em Istambul, cenas que provocou a ira dos turcos por ter,
supostamente, avariado os prédios centenários.
As
vezes fica uma duvida logística se na Operação Skyfall não seria mais fácil matar o vilão
de um tiro no inicio do filme, mas com isso nos espectador sairíamos perdendo.
Criado
durante a Guerra Fria o famoso Vodka Martini, o atual 007 pede uma Heinekem em
razão de uma negociação milionária da cervejaria holandesa injetando US$ 45
milhões na produção.
Produção: Brian Peter Falk, Bill Holderman, Greg
Shapiro, Robert Redford, Robert Stone, Webster Stone Musica:
Mark Isham Fotografia:
Newton Thomas Sigel
Desenho de Produção: Kalina Ivanov
Figurino: Louise Frogley
Edição: Craig McKay Elenco: James
McAvoy (Frederick Aiken); Robin Wright (Mary Surratt); Justin Long (Nicholas
Baker); Evan Rachel Wood (Anna Surratt); Kevin Kline (Edwin Stanton); Alexis
Bledel ( Sarah Weston); Norman Reedus (Lewis Payne); Tom Wilkinson ( Reverdy
Johnson)
SINOPSE: Na sequencia do
assassinato de Abraham Lincoln (Gerald Bestrom), sete homens e uma mulher são
presos e acusados de conspirar para matar o presidente, vice presidente e secretário
de Estado. A mulher era Mary Surratt (Robin Wright), proprietária de uma pensão,
onde
John Wilkes Booth (Toby Kebbell) e
outros se reuniram e planejavam os ataques simultâneos. O advogado Frederick
Aiken (James McAvoy), de 28 anos, com relutância, concorda em defender Surratt
perante um tribunal militar. Aiken percebe que sua cliente pode ser inocente e
esta sendo usada como isca e refém, a fim de capturar o conspirador.
COMENTARIO: A grande maioria dos
artistas e profissionais do cinema que habitam em Hollywood representam o
pensamento defendido pelo Partido Democrata e Robert Redford pretende assumir o
posto de líder do movimento.
Já
mostrou no filme “Leões e Cordeiros”(Lions for Lambs,
2007) abordando a Guerra do Afeganistão.
Um
dos alvos de Redford é o “Ato Patriota”,
transformado em lei pelo Presidente George Bush em outubro de 2001, que
autoriza as autoridades americanas, em nome da segurança nacional, a invadir
domicílios, espionar a vida particular dos cidadãos e até mesmo praticar
torturas em interrogatórios de possíveis suspeitos da prática de terrorismo.
Ele
resolveu protestar neste filme contra o abuso de poder cometido pelas
autoridades governamentais (Partido Republicano) como o direito de defesa e é um
ataque contra a própria Administração do ex-presidente Bush com os
principais articuladores da invasão americana ao Iraque. Em momentos o filme faz lembrar ao clássico “12 Homens e uma
Sentença’’, de Sydney Lumet, no qual 11 membros do júri estavam confiantes
que o réu era culpado, enquanto um homem (Henry Fonda) acreditava que existia
uma dúvida razoável passível à não condenação do acusado.
Temos
uma ótima atuação do ator britânico Tom
Wilkinson, sem desmerecer JamesMcAvoye
e Robin Wright,
Robert
Redford é hoje um dos nomes mais importantes do cinema americano, não só como
astro, mas também descobridor de novos
talentos, por meio do Festival de Sundance. Conspiração
Americana é uma boa lição de história mas é apenas um filme legal.
ATE QUE A SORTE NOS SEPARE Comédia / 104 min. / Brasil / 2012 Direção: Roberto Santucci Roteiro: Paulo Cursino, Angelica Lopes inspirado no best seller "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos", de Gustavo Cerbasi. Produção: Fabiano Gullane, Caio Gullane, Debora Ivanov, Gabriel Lacerda
Fotografia: Juarez Pavelak Elenco: Leandro Hassum ( Tino); Danielle Winits ( Jade): Kiko Mascarenhas (Amauri); Ailton Graça (Adelson); Rita Elmôr (Laura); Henry Fiuka, Maurício Sherman, Carlos Bonow, Julia Dalavia, Julio Braga, Marcelo Saback, Vitor Maia.
SINOPSE: Tino (Leandro Hassum) é um pai de família de classe média que vê sua vida e, especialmente, seu casamento com Jane (Danielle Winits), completamente transformados após ganhar na loteria. O problema é que ele acaba perdendo tudo em dez anos de uma vida de ostentação. A partir daí, com a ajuda do vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas) e de seu melhor amigo Adelson (Aílton Graça), ele cria uma série de situações hilárias para que sua esposa, grávida do terceiro filho, não perceba que está falido. COMENTARIO: Até que a Sorte nos Separe é um filme que a gente lendo a sinopse, arrisca em assistir, mas no decorrer da exibição, quer que acabe. Um roteiro adaptado com um humor batido, provocando apenas uns sorrisos em cenas pouco inteligentes, querendo assim, representar um humor popular.
Não é culpa dos atores, já que eles estão dirigidos. Danielle Winits provou ter "veia cômica" apesar da sua personagem ser exagerada e Leandro Hassum é quem domina no filme.
Um filme muito fraco. Nota 4,0
BUSCA IMPLACAVEL 2 (Taken 2) Drama, Ação / 91 min. / França / 2012
Direção: Olivier Megaton Roteiro: Luc Besson e Robert Mark Kamen. Produção: Luc Besson Trilha Sonora: Nathaniel Méchaly. Fotografia: Romain Lacourbas Desenho de Produção: Sébastien Inizan Figurino: Pamela Lee Incardona Edição: Camille Delamarre e Vincent Tabaillon Elenco: Liam Neeson (Bryan Mills); Maggie Grace (Kim); Famke Janssen (Lenore); Leland Orser ( Sam); D.B. Sweeney (Bernie); Luke Grimes (Jamie); Rade Serbedzija (Murad Krasniqi); Luenell (Bertha).
SINOPSE: O ex-agente da CIA Bryan Mills (Liam Neeson) está separado de Lenore (Famke Janssen), mas se mantém sempre próximo da filha Kim (Maggie Grace). Um dia, ao pegá-la para mais uma lição de direção, Bryan vê o atual namorado de Lenore deixar a casa dela às pressas. Logo descobre que ele cancelou uma viagem à China, onde Lenore pretendia passar um período de descanso ao lado da filha. Bryan convida ambas a encontrarem com ele em Istambul, na Turquia, onde terá que realizar um serviço nos próximos dias. Elas topam e o encontram na cidade. O que Bryan não esperava era que Murad Krasniqi (Rade Serbedzija), o pai de um dos sequestradores mortos por ele ao resgatar a filha, deseja vingança.
Para tanto elabora um plano onde não apenas Bryan corre risco de morte, mas também a filha e a ex-esposa. COMENTARIO: O produtor Luc Besson trocou os diretores. Saiu Pierre Morel e entrou Olivier Megaton ( Carga explosiva; Dupla Implacável).
Em “Busca Implacável 2” , Megaton mostra muita adrenalina, tiroteios, pancadaria e cenas de ação ininterruptas, perdendo um pouco do realismo do primeiro e ganhando mais adrenalina.
O segundo filme não tem o mesmo ritmo do primeiro e é mais previsível, mesmo havendo mais engenhosidade da trama. O filme é ambientado em Istambul, na Turquia, sendo um cenário novo para estes tipo de filmes.
O roteiro tem uma inversão interessante na primeira metade onde esta vez é a filha auxiliada pelo pai através de um celular escondido, quem tem a missão de resgatá-los utilizando engenhosos recursos, envolvendo granadas, cadarços e um mapa, dando um charme inicial e diferente ao primeiro, mas a segunda metade é muito parecida.
Enfim, um entretenimento razoável. Nota: 5
Produção:
Xavier Rigault, Marc-Antoine Robert Musica:Emilie Simon Fotografia: Rémy Chevrin
Direção de Arte: Daviod
Foenkinos
Figurino: Emmanuelle Youchnovski
Edição:Virginie Bruant
Elenco:Audrey Tautou
(Nathalie Kerr); François Damiens (Markus Lundl); Bruno Todeschini (Charles);
Mélanie Bernier (Chloé, La Secrétaire De Nathalie); Joséphine De Meaux (Sophie)
SINOPSE:Nathalie tem uma vida maravilhosa. Ela é jovem, bonita e tem o
casamento perfeito. Mas quando seu marido morre num acidente, seu mundo vira de
ponta cabeça. Nos anos seguintes, ela foca em seu trabalho, deixando seus
sentimentos de lado. Então, de repente, sem mesmo entender o porquê, ela beija
o homem mais inesperado ? seu colega de trabalho, Markus. Esse casal incomum
embarca numa jornada emocional; uma jornada que suscita todos os tipos de
questões e hostilidade no trabalho. Podemos de fato escolher a maneira de
redescobrir o prazer de viver? Maravilhados com o amor récem-descoberto,
Nathalie e Markus acabam fugindo para dar uma chance ao relacionamento dos
dois. Esta é uma história de renascimento, mas é também um conto sobre a
singularidade do amor.
COMENTARIO:
Em um país onde a imigração é um grande problema, como já foi
mostrado nos em outros filmes franceses como A Riviera Não é Aqui (2008)
e As Mulheres do Sexto Andar (2010), em A Delicadeza do Amor, o
país referencial é a Suécia,
Um homem sueco que aparece para trazer um pouco de calor para a
vida de uma francesa amargurada.
Ele é o estranho colega de trabalho de Nathalie, desajeitado que
vive na França. Com jeito meio abobado e compartilhando de uma ingenuidade
delicada, surgirá entre ele e a protagonista uma química improvável. E também
as tiradas mais divertidas do filme.
Ela é a francesa Audrey Tautou, mais famosa como Amélie Poulain, interpreta Nathalie, uma personagem.
levemente triste, num cenário francês idílico, em uma história de amor
Escrita pelo francês David Foenkinos, que também dirige a
adaptação de seu romance ao lado do irmão Stéphane Foenkinos. A montagem esta a
cargo de Virginie Bruant, que consegue transmitir uma dinamicidade especial
resultando um filme divertido, bonito e até poético.
INTOCAVEIS (Intouchables) Comedia dramatica / 115 min./ França / 2011
Direção: Eric Toledano + Olivier Nakache Roteiro: Olivier Nakache, Eric Toledano Produção: Nicolas Duval-Adassovsky, Laurent Zeitoun, Yann Zenou
Musica: Ludovico Einaudi Fotografia: Mathieu Vadepied Figurino: Isabelle Pannetier Edição: Dorian Rigal-Ansous. Elenco: François Cluzet (Philippe), Omar Sy (Driss), Audrey Fleurot (Magalie), Anne Le Ny (Yvonne), Clotilde Mollet (Marcelle), Alba Gaïa Bellugi (Elisa), Cyril Mendy (Adama), Christian Ameri (Albert).
SINOPSE: Philippe (François Cluzet) é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado. De início, eles enfrentam vários problemas, já que ambos têm temperamento forte, mas aos poucos passam a aprender um com o outro, apesar das diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se adapta cada vez mais a Driss por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos se estabelece entre eles uma grande amizade e cada um conhecendo melhor o mundo do outro. COMENTÁRIO: O filme é inspirado numa história verdadeira, do empresário Philippe Pozzo di Borgo sobre sua amizade com o argelino Abdel Yasmin Sellou narrada pelo Philippe da vida real no livro O Segundo Suspiro e no filme une o rico aristocrata tetraplégico Philippe (François Cluzet) ao problemático imigrante senegalês contratado para o auxiliar, Driss (Omar Sy). No roteiro os diretores Olivier Nakache e Eric Toledano criam um humor honesto sobre desigualdades físicas e sociais mas sem chegar a ser abordada em profundidade mostrando apenas o porte físico e do bom humor do enfermeiro pela troca da cultura e do dinheiro do empresário. Logo de início já se percebe que Intocáveis é um filme especial. Ao som de September, de Earth, Wind & Fire, somos introduzidos à dupla protagonista, formada por Philippe (François Cluzet) e Driss (Omar Sy), que desde o começo já deixam clara sua química diante das câmeras. François Cluzet, esta impecável no simples fato de passar um filme inteiro interpretando um tetraplégico, podendo mover apenas sua cabeça e Omar Sy, que por esse papel se tornou o primeiro negro a ganhar um César, o Oscar do cinema francês fato do artista saber interpretar com maestria tanto as cenas emotivas quanto as mais engraçadas. Os outros personagens passam a ser insignificantes perto dos dois. Enfim, além de um roteiro dinâmico muito bem adaptado, uma boa fotografia, uma ótima e variada trilha sonora, os diretores conseguiram apresentar um filme impecável. Nota: 10
A GRANDE MENTIRA / No Limite da Mentira (The Debt) Suspense / 113 min / EUA / 2010 Direção: John Madden Roteiro: Matthew Vaughn Produção: Matthew Vaughn + Kris Thykier Musica: Thomas Newman Fotografia: Ben Davis Desenho de Produção: Jim Clay Figurino: Natalie Ward Edição: Alexander Berner Elenco: Helen Mirren (Rachel Singer 1997); Tom Wilkinson (Stephan Gold 1997); Ciarán Hinds (David Peretz 1997); Romi Aboulafia (Sarah Gold 1997); Jessica Chastain (Rachel Singer 1965); Marton Csokas (Stephan 1965); Sam Worthington (David 1965); Jesper Christensen (Doktor Bernhardt 1997) e Dieter Vogel (1965). SINOPSE: Em 1997, revelações chocantes atingem em cheio os ex-agentes do Mossad, serviço secreto israelense, Rachel (Jessica Chastain/ Helen Mirren) e Stefan (Marton Csokas/ Tom Wilkinson). Juntos a seu ex-colega David (Sam Worthington/ Ciarán Hinds), os três sempre foram venerados em seu país, desde 1966, quando capturaram o criminoso de guerra nazista Vogel (Jesper Christensen), na Berlim Oriental. Mas, agora, diante dos novos fatos, suas reputações são colocadas à prova. COMENTÁRIO: Este é um remarke do filme israelense A Divida (2007) do diretor Assaf Bernstein. A narrativa desta obra nos oferece vários momentos intensos e emotivos que são habilmente protagonizados por um elenco de luxo, com trabalhos individuais das assombrosas Jessica Chastain e Helen Mirren, como as versões de Rachel em 1966 e 1997. Tom Wilkinson e Marton Csokas também perfeitos nas duas versões etárias do Stefan e finalmente um brilhante desempenho de Jesper Christensen encarnando o maléfico Cirurgião de Birkenau.
O ponto forte mais relevante do filme reside na estrutura da narrativa, caracterizada por retrocessos no tempo muito bem conseguidos nos flashbacks.
A falta de informações iniciais, fazem ao espectador, viver cada momento criando sempre uma expectativa do que irá suceder em seguida.
Um ótimo thriller com um elenco de luxo, que não deve deixar de ser visto. Nota: 8
SOLTEIROS COM FILHOS ( Friends with Kids) Comedia, Romance, Drama / 107 min. / EUA / 2011
Direção: Jennifer Westfeldt Roteiro: Jennifer Westfeldt Produção: Riza Aziz + Joey McFarland Musica: Marcelo Zarvos Fotografia: William Rexer II Desenho de Produção: Ray Kluga Figurino: Melissa Bruning Edição: Tara Timpone Elenco: Adam Scott (Jason Fryman); Jennifer Westfeldt (Julie Keller); Jon Hamm (Ben); Kristen Wiig (Missy); Maya Rudolph (Leslie); Chris O\'Dowd (Alex); Megan Fox (Mary Jane);
Edward Burns (Kurt); Lee Bryant (Elaine Keller); Kelly Bishop (Marcy Fryman); Cotter Smith (Phil Fryman); Owen Bento (Troy); Derek Cecil (Peter); Brian D\'Arcy James (marido). SINOPSE: Jason Fryman e Julie Keller são amigos há muito tempo. Eles se completam em muitos pontos e sabem que podem contar um com o outro. Da turma de amigos, eles são os únicos solteiros, e começam a perceber que ter filhos afasta um casal, acaba com o romantismo e leva ao divórcio inevitável. Para evitar o mesmo drama dos amigos com filhos, eles têm a ideia de ter um bebê "em parceria" sem os compromissos do casamento e cada um continua seguindo sua vida de solteiro, com metade das responsabilidades que chegam com o novo membro da "família". COMENTÁRIO: As interpretações do sexteto de atores são todas muito boas.
O quarteto (Kristen Wiig, Jon Hamm, Maya Rudolph e Chris O’Dowd) veio de “Missão Madrinha de Casamento”. Este é um filme íntimo, feito por um grupo de amigos que tenta dar uma visão diferente a vida. Um roteiro ágil, inteligente e os que esperam apenas assistir uma comédia se surpreendera, de apesar do humor ácido, estar mais próximo de presenciar um drama romântico.
Um bom filme. Nota: 7,5
Roteiro: Sacha Baron Cohen, Alec Berg, David Mandel, Jeff Schaffer
Produção:
Sacha Baron Cohen, Alec Berg, David Mandel,
Jeff Schaffer, Scott Rudin
Triha
Sonora: Erran Baron Cohen
Fotografia:
Lawrence Sher
Edição:Greg Hayden, Eric Kissack
Elenco:Sacha Baron Cohen (Aladeen /
Efawadh); Sayed Badreya (Omar); Michele Berg (Mãe de Aladeen); Rocky Citron
(Baby Aladeen); Liam Campora (Aladeen com 6 anos); Aasif Mandvi (Doctor); Ben
Kingsley (Tamir).
SINOPSE:Comédia sobre um ditador árabe
(Sacha Baron Cohen) que tenta fazer de tudo para que a democracia não chegue ao
seu país e ergue estatuas em sua homenagem e cria seus próprios Jogos Olímpicos.
Durante uma reunião da ONU, nos Estados Unidos, ele é intimado e explicar a suspeita
da construção de uma arma nuclear.
COMENTARIO: No Filme há muitas
referências a Osama Bin Laden. O Roteirista e ator Sacha Baron Cohen está
fazendo o mesmo que Charles Chaplin fez com O Grande Ditador, em 1940, bem no
meio da Segunda Guerra Mundial com a ascensão do Terceiro Reich de Adolph
Hitler.
Nesta
sátira, Cohen interpreta o almirante Geral Aladeen, governante de um país norte
Africano ficcional “República da Wadiya”. Ele está desenvolvendo armas
nucleares e se recusa a permitir o acesso militar norte-americano ao seu país.
Seu
personagem faz um discurso no final do filme no qual ele descreve a democracia
e ditadura, e pode-se ver facilmente os paralelos com a atual situação política
na América.
Sacha
não decepciona em seu personagem, Anna Faris está divertida como Zoey e Ben Kingsley como sempre ótimo no seu
papel.
O
que realmente move o filme são as críticas à ditadura, á repressão social, à
sociedade em geral, à imprensa aos racismos e xenofobias e à democracia.
Um
bom roteiro e uma boa fotografia. O filme não é espetacular, mas ele consegue mostrar
seus pontos de vista de maneira engraçada e com um humor negro e crítico e as piadas
mais pesadas não constrangem muito.
O LEGADO BOURNE (The Bourne Legacy) Ação / Aventura / 135 min / EUA / 2012 Direção: Tony Gilroy Roteiro: Tony Gilroy, Dan Gilroy Produção: Patrick Crowley, Frank Marshall, Ben Smith, Jeffrey M. Weiner Trilha Sonora: James Newton Howard Fotografia: Robert Elswit Desenho de Produção: Kevin Thompson. Figurino: Shay Cunliffe Edição: John Gilroy Elenco: Jeremy Renner (Aaron Cross), Rachel Weisz (Dra. Marta Shearing), Edward Norton (Byer), Joan Allen (Pamela Landy), Albert Finney (Dr Albert Hirsch), Oscar Isaac (nº3), Stacy Keach (almirante Turso), Scott Glenn (Ezra Kramer), David Strathairn (Noah Vosen),Donna Muphy (Dita). SINOPSE: Aaron Cross (Jeremy Renner) é agente secreto do governo que se envolve em um programa de lavagem cerebral muito mais perigoso do que aquele pelo qual passou Jason Bourne (vivido por Matt Damon na trilogia original), desencadeando situações que saem do controle. COMENTARIO: Coube ao diretor e roterista Tony Gilroy trazer novas ideias e dirigir este quarto filme criando um universo paralelo e descobrir a existência de outros programas de criação de super-espiões, melhorando os da Operação Treadstone.
Este novo experimento se chama Aaron Cross (Jeremy Renner), o super-herói alimentado a base de pílulas verdes que ajudam a aumentar as habilidades físicas, diminuir a dor e o tempo de recuperação, e azuis que servem para aumentar a inteligência, os sentidos e a capacidade cognitiva. Mas Cross está atrás das pílulas, pois seu estoque está próximo do fim.
Estas drogas pertencem a uma empresa farmacêutica ligada à alta cúpula da inteligência estadunidense que será desativada pelo Coronel Eric Byer (Edward Norton) sobrando apenas Cross e a Dra. Marta Shearing (Rachel Weisz), uma das cientistas responsáveis pela criação dos tais medicamentos.
Logicamente Cross luta pela sobrevivência, correndo, pulando e desarmando seus adversários. O filme peca pelo excesso fugas, interminavel corrida de moto em Manila e pelos de cortes na edição deixando uma montagem final artificial e um tanto irreal.
Um filme diferente dando uma grande injeção de adrenalina no público ajudado por uma trilha sonora marcante durante a maior parte dos 135 minutos.
Mesmo com uma trama complicada e fantasiosa è um bom filme.
Nota: 7,5
OS MERCENÁRIOS 2 (The Expendables 2,) Ação / 102 min. / EUA / 2012 Direção: Simon West Roteiro: David Agosto, Ken Kaufman Baseado no livro de David Agosto. Produção: Basil Iwanyk, Avi Lerner, Kevin King Templeton, John Thompson; Led Weldon e Danny Lerner. Musica: Brian Tyler Fotografia: Shelly Johnson Desenho de Produção: Paul Cross Figurino: Lizz Wolf Edição: Ken Blackwell + Todd E. Miller Elenco: Sylvester Stallone (Barney Ross); Jason Statham (Lee Christmas); Jet Li (Yin Yang); Dolph Lundgren (Gunnar Jensen); Chuck Norris (Booker); Jean-Claude Van Damme (Jean Vilain); Bruce Willis (Mr. Church); Arnold Schwarzenegger (Trench); Terry Crews (Hale Caesar);
Randy Couture (Toll Road); Steve Austin (Paine); Liam Hemsworth (Bill “O Garoto); Scott Adkins (Hector); Eric Roberts (James Munroe); Gisele Itié (Sandra Garza); David Zayas (General Garza); Gary Daniels (The Brit); Charisma Carpenter (Lacy); Amin Joseph (Pirate Leader); Senyo Amoaku (Tall Pirate); Lauren Jones (Cheyenne). SINOPSE: “Os Mercenários 2” acompanha os heróis em uma batalha pessoal.
Barney Ross (Sylvester Stallone), Lee Christmas (Jason Statham), Yin Yang (Jet Li), Gunnar Jensen (Dolph Lundgren), Toll Road (Randy Couture) e Hale Caesar (Terry Crews), com os novos membros Billy the Kid (Liam Hemsworth) e Maggie (Yu Nan) a bordo, são reunidos quando o Sr. Church (Bruce Willis) convocados para buscarem vingança em um território hostil, onde as probabilidades estão contra eles. A equipe forma uma faixa de destruição através de forças opostas, causando estragos e acabando com uma ameaça inesperada em cima da hora.
COMENTÁRIO: Não espere um filme inteligente e coerente. Trata-se de um filme completamente descerebrado, mas embora isso possa parecer um ponto negativo, o longa sabe explorar esta característica a seu favor, intercalando cenas de ação cheias de explosões e piadas com a idade já avançada de seus protagonistas uma atrás da outra. Alem da idade, o ex-astro belga Jean-Claude Van Damme, que mantém a agilidade e os músculos de Bruxelas, apresenta um rosto todo desfigurado. Stallone decidiu se dedicar mais a estar em frente às câmeras do que atrás delas e convidou o diretor Simon West. É inevitável a comparação com o primeiro filme da franquia. O "Os Mercenários 2" é melhor e as piadas são mais engraçadas do que o filme anterior. Enfim, uma parodia dos filmes de ação que eles mesmos interpretaram. Nota 6
HELENO Biografia, Drama / 116 min. / Brasil 2010 Direção: José Henrique Fonseca Roteiro: José Henrique Fonseca, Felipe Bragança, Fernando Castets Produção: José Henrique Fonseca, Eduardo Pop, Rodrigo Teixeira, Rodrigo Santoro Musica: Berna Ceppas Fotografia: Walter Carvalho Direção de Arte: Marlise Storchi Figurino: Rita Murtinho Edição: Sergio Mekler Elenco: Rodrigo Santoro (Heleno de Freitas), Alinne Moraes (Silvia), Othon Bastos (presidente de Botafogo), Herson Capri (Medico da Clinica), Angie Cepeda (Diamantina), Erom Cordeiro (Alberto), Orã Figueiredo (Bezerra), Henrique Juliano, Duda Ribeiro (Cezar). SINOPSE: Heleno de Freitas é a figura do Rio de Janeiro de 1940, quando a cidade era cheia de glamour, sonho e promessas. Primeiro galã do futebol, Heleno defendia o Botafogo e tinha tudo para ser o maior jogador do Brasil. No entanto, a guerra mundial da época e a libertinagem que guiava sua vida mudaram seu brilhante destino, abandonado em um sanatório e vítima da sífilis aos 39 anos de idade. COMENTÁRIO: O filme, baseado no livro “Nunca Houve um Homem como Heleno” de Marcos Eduardo Neves. Em Heleno, o diretor José Henrique Fonseca, filho do escritor Rubem Fonseca, criou uma cinebiografia de um personagem controverso e polêmico mas sem desconstruir sua personalidade absolutamente complexa. Fácil lembrar Lenny de Bob Fosse em1974 sobre o comediante Lenny Bruce e Touro Indomável de Martin Scorsese em 1980 sobre Jake La Motta um dos grandes boxeadores da história americana.
O filme de Fonseca é cheio de idas e vindas no tempo, começando por mostrar primeiramente o período de doença e decadência no sanatório, onde o mesmo relembrava-se dos seus feitos, gols, glórias e mulheres.
A cinematografia de Walter Carvalho passeia entre o alto contraste dos momentos de glória e o cinza sujo e entristecido da época presente do filme. Uma ótima fotografia todo em preto e branco com imagens surpreendentes. Magnífico trabalho do Rodrigo Santoro e do Fonseca que consegue retratar a transformação de Santoro – de um “garanhão” saudável para uma figura magra e doentia. Com uma montagem não cronológica consegue intercalar os ambientes abertos, gigantescos, bonitos, elegantes e transformá-los em ambientes fechados, claustrofóbicos e repulsivos. Nota 8
Heleno de Freitas nasceu em São João Nepomuceno,12 de fevereirode1920
e faleceu emBarbacena,8 de
novembrode1959.
Foi umfutebolistabrasileiro, considerado o primeiro "craque problema" dofutebol brasileiro.
Advogado, boêmio, catimbeiro, boa vida, irritadiço, galã, Heleno
era homem de boa aparência, mas quase intratável. Depois de onze anos jogando
futebol, entrou para a história como um dos maiores craques do futebol
sul-americano
Heleno estudou no Colégio São Bento e depois obteve o
bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Rio de
Janeiro (atual Faculdade Nacional de Direito da UFRJ). Era
considerado membro da alta sociedade, com amigos empresários, juristas e
diplomatas. Seu pai era dono de um cafezal e ainda cuidava de
negócios de papel e chapéus.
Sua vida foi marcada por vícios em drogas
como lança-perfume e éter. Isto o fez tentar se auto-eletrocutar
num treino do Botafogo. Boêmio, era frequentador de diversas boates do Rio de
Janeiro.
Teve um filho apenas, Luiz Eduardo, com sua esposa Silvia. Porém,
ela fugiu para Petrópolis por conta do temperamento de Heleno de
Freitas em 1952. Luiz Eduardo — por ter perdido contato desde a mudança —
só teve notícias sobre o pai com 10 anos de idade, justamente sobre seu
falecimento.
Heleno teve complicações com sífilis, que o deixou louco.
Segundo o ex-goleiro Danton, Heleno, já internado em um sanatório, assistia
acompanhado de um médico os jogos do Olympic de Barbacena, e dentre seus
delírios megalomaníacos Danton o ouviu contar que teve casos amorosos com
várias mulheres bonitas, incluindo um caso nunca comprovado com Eva Perón no período em que ele esteve na Argentina. Veio
a falecer no ano de 1959, em um sanatório de Barbacena, onde se internou seis
anos antes, em 1953, com apoio da família.
Sua vida é retratada no filme Heleno estrelado
por Rodrigo Santoro que fez o papel do título e Alinne Moraes,
que fez sua esposa Silvia.
Como jogador foi dono de um gênio
intempestivo, que muitas vezes o fazia ser expulso de campo e lhe trazia muitos
inimigos, Heleno de Freitas, apelidado de "Gilda" por seus amigos do
Clube dos Cafajestes e pela torcida doFluminense, por seu temperamento e por este ser o nome de uma
personagem da atrizestadunidenseRita
Hayworthem filme de mesmo nome, foi o símbolo de umBotafogoguerreiro, que nunca se dava por vencido.
Descoberto porNeném Pranchano time do Botafogo de praia, Heleno chegou ao time
principal em1937, com a responsabilidade de substituir o ídoloCarvalho Leite(goleador do tetracampeonatoestadual, de1932a35) e não decepcionou a torcida, com grande habilidade e
excelente cabeceio.
Dono de uma postura elegante dentro e fora de campo, o jogador de
cerca de 1,82 metros de altura foi o maior ídolo alvinegro antes deGarrincha, mesmo
sem nunca ter sido campeão pelo clube. Marcou sua passagem pelo Botafogo com
209 gols em 235 partidas, tornando-se o quarto maior artilheiro da história do
clube. Deixou General Severianoem 1948,
quando foi vendido aoBoca
Juniors, daArgentina, na maior transação dofutebol
brasileiroaté então.
Ainda atuou peloVasco da Gama, onde conquistou seu único título por um clube, o decampeão carioca de 1949 com o memorávelExpresso
da Vitória, pelo Atlético Junior de Barranquilla (da
Liga Pirata daColômbia), pelo Santose peloAmérica,
onde encerrou a carreira, porém tendo jogado apenas uma partida pelo clube de
Campos Sales, sua única no estádio do Maracanã, sendo expulso aos 35 minutos do
primeiro tempo, após acertar um carrinho violento em um zagueiro adversário.
Ainda tentou, depois, voltar aos campos peloFlamengopor indicação deKanela,
mas se desentendeu com os jogadores do rubro-negro num jogo-teste e não foi
aceito.
Fez 18 partidas pelaSeleção Brasileira de
Futebolmarcando 15 gols, tendo sido artilheiro doCampeonato Sul-Americano de
Futebol de 1945- atualCopa
América- com 6 gols.
Elenco: Meryl Streep (Kay
Soames); Tommy Lee Jones (Arnold Soames); Steve Carell (Dr. Bernie Feld); Susan
Misner (Dana Feld); Brett Rice (Vince); Elisabeth Shue (Mimi Rogers); Marin
Ireland (Molly); Ben Rappaport (Hank); Jamie Christopher White (Maine
Fisherman).
SINOPSE:Kay (Meryl Streep) e Arnold
Soames (Tommy Lee Jones) estão casados há 30 anos. O relacionamento entre eles
caiu na rotina e há tempos não tem algum tipo de romantismo. Querendo mudar a
situação, Kay agenda para ambos um fim de semana de aconselhamento com o dr.
Feld (Steve Carell), que passa a lhes dar conselhos sobre como reavivar a chama
da paixão.
COMENTÁRIO: Dirigido por David
Frankel (O Diabo Veste Prada) que consegue um entrosamento e uma
química entre dois atores que são os que sustentam esta história.
O
roteiro de “Um Divã para Dois” é muito intimo e mostra um matrimonio estagnado
em 31 anos de monotonia e este script foi ajustado para dois atores da grandeza
de Meryl Streep e Tommy Lee Jones. É claro que Meryl Streep faz valer a pena
qualquer filme em que apareça e Tommy Lee Jones está sensacional, ambos são
naturais e não carregam exageros caricatos para as cenas, que ao tratar de
sexo, poderiam ter ficado com cenas forçadas em diversos momentos. Uma boa
surpresa foi Steve Carell no papel nada engraçado e bastante comprometido do
terapeuta para casais receitado “exercícios sexuais” a fim de restabelecerem
novamente sua intimidade.
O
ponto alto do filme está nos diálogos e nas cenas muito bem rodadas de terapia
e num equilíbrio na narrativa entre drama e humor, conseguindo agradar ao
grande público.
A
edição, a direção de arte e a fotografia só auxiliam para deixar tudo isso
ainda mais agradável e divertido.