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sexta-feira, 29 de julho de 2011

PRIMEIRO QUE DISSE - O DVD

O PRIMEIRO QUE DISSE (Mine Vaganti)
Drama / 110 min / Itália / 2011


Direção: Ferzan Ozpetek
Roteiro: Ferzan Ozpetek e Ivan Cotroneo
Produção: Domenico Procacci
Música: Pasquale Catalano
Fotografia: Maurizio Calvesi
Direção de Arte: Carlo Rescigno
Figurino: Alessandro Lai
Edição: Patrizio Marone
Elenco: Riccardo Scamarcio (Tommaso Cantone) ; Elena Sofia Ricci (Luciana) ; Alessandro Preziosi (Antonio Cantone) ; Lunetta Savino (Stefania Cantone) ; Ennio Fantastichini (Vincenzo Cantone) ; Bianca Nappi (Elena) ; Massimiliano Gallo (Marido de Elena) ; Ilaria Occhini (Avó) ; Nicole Grimaudo (Alba Brunetti) ; Carmine Recano (Marco) ; Gianluca De Marchi (Davide) ; Mauro Bonaffini (Massimiliano) ; Giorgio Marchesi (Nicola) ; Matteo Taranto (Domenico) ; Gea Martire (Patrizia) .
SINOPSE: Tommaso (Riccardo Scamarcio) pertence a tradicional família Cantone, proprietária de uma fábrica de massas no sul de Itália. Ele veio de Roma, onde almeja uma carreira de escritor, para uma reunião com todos. Seu irmão será anunciado como eleito para tocar os negócios da empresa e ele pretende aproveitar a ocasião para contar a todos sobre sua homossexualidade. Só que ele não contava que seu irmão Antônio (Alessando Preziosi) tomaria a dianteira comunicando aos familiares que também é gay e revela seu amor por um ex-funcionário da fábrica de massas e é expulso pelo patriarca, obrigando Tommaso a esconder sua revelação e ainda assumir a fábrica, tendo escancarar seus segredos e esquisitices - da tia alcoólatra aos sobrinhos gordos, ninguém é normal. O pai, o típico carcamano, inconformado e homofóbico que mal aceita o genro napolitano, quanto mais o filho gay e tem medo do que toda a cidade vai pensar sobre "o fruto podre na família” derrubado por um ataque cardíaco, Tommaso para não matá-lo decide continuar fingindo ser hétero.


COMENTARIO: “O Primeiro que Disse” é uma boa mistura de drama e comédia. Aliás, como as famílias italianas costumam ser mas com uma suave divisoria entre o trágico e o cômico, principalmente quando a família é composta por pais, avós, tios, tias, filhos e netos, todos compartilhando o mesmo casarão.
Ozpetek passa o filme analisando os conflitos morais do seu personagem, que tenta fazer o irmão voltar a ser aceito pelos seus. E ainda tem que lidar com a visita inesperada dos amigos e do namorado de Roma, que fazem o contraponto humorístico da trama.
O tema de “sempre perseguir o seu sonho” Tem bons momentos de humor, alguns diálogos inspirados e belas locações na região de Lecce.
Quem rouba a cena é Ilaria Occhini, tradicional atriz do teatro e da TV italiana, no papel da avó dos Cantone. Sábia e calma, e com seus segredos particulares, é ela quem resolve o dilema, de modo definitivo e magistral. Afinal, como em todo drama familiar é a mulher mais velha que sabe das coisas.
O último ato é de uma tensão emocional fantástica e comovente, com os marcantes atores coadjuvantes. A avó diabética de Tommaso dá o tom dramático do clímax
O filme participou da seleção Oficial Panorama - Festival de Berlim 2010;


Nota: 8


Ferzan Ozpetek, nasceu em Istambul em 1959, Ferzan Ozpetek, ele se mudou para a Itália no final dos anos 70 para estudar História do Cinema na Universidade "La Sapienza" de Roma.
Em seguida, ele participou de cursos de História da Arte e da Academia Costume de Novara e da Royal Academy of Dramatic Arts "Silvio D'Amico" e já trabalhou com Teatro Julian Beck Vida e, eventualmente, trabalhado como diretor assistente, colaborando com Massimo Troisi, Ponti Maurizio, Sergio Citti, Marco Risi e outros.
Em 1997 ele finalmente dirigiu seu primeiro longa-metragem “O Banho Turco”, com muito sucesso com o público.
Seus ultimos filmes como diretor foram: O banho turco (1997); Harem suare (1999); As fadas ignorantes (2001); De frente para o Windows (2003); Sagrado Coração (2005); Saturno em oposição (2007) ; A Perfect Day (2008); Mine Vaganti (2010).

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O CONCERTO

O CONCERTO (Le Concert)
Comédia / Drama / 119 min. / Bélgica, França, Itália, Romênia, Rússia / 2009.


Direção: Radu Mihaileanu
Roteiro: Radu Mihaileanu, com a colaboração de Matthew Robbins e Alain-Michel Blanc, baseados na história de Héctor Cabello Reyes & Thierry Degrandi.
Produção: Alain Attalr
Música: Armand Ama
Fotografia: Laurent Dailland
Direção de Arte: Vlad Roseanu
Figurino: Viorica Petrovici e Maira Ramedhan Lévy
Edição: Ludo Troch
Efeitos Especiais: Benjamin Ageorges e Stephane Bidault (supervisores)
Elenco: Mélanie Laurent (Anne-Marie Jacquet / Lea); Alexeï Guskov (Andrey Simonovich Filipov); Dmitri Nazarov (Aleksandr 'Sasha' Abramovich Grosman); François Berléand (Olivier Morne Duplessis); Miou Miou (Guylène de La Rivière); Valeriy Barinov (Ivan Gavrilov); Lionel Abelanski (Jean-Paul Carrère); Laurent Bateau (Bertrand); Vlad Ivanov (Pyotr Tretyakin).
SINOPSE: Há 30 anos atrás, Andrei Filipov era o maior maestro da União Soviética e dirigia a célebre Orquestra do Bolshoi. Mas, após recusar se separar de seus músicos judeus, entre os quais estava o seu melhor amigo, Sacha, o renomado maestro foi demitido da orquestra de Bolshoi, mas seguiu trabalhando por lá como auxiliar de limpeza. Um dia, ele acaba descobrindo que o Bolshoi foi convidado para tocar no Châtelet Theater em Paris e decide reunir seus antigos amigos para tocar no lugar da atual orquestra. Para integrar sua equipe, ele pretende que a jovem e exímia solista de violino Anne-Marie Jacquet (Mélanie Laurent) os acompanhe. Se os planos derem certo, este tem tudo para ser um concerto muito especial e um verdadeiro triunfo e uma ocasião tão esperada de ter a sua revanche....
COMENTÁRIO: Trata-se de um Remarke do filme alemão “Das Konzert” de 1944 realizado pelo diretor, alemão de pais dinamarqueses, Hans Detlef Sierk, “Sirk” (*1897-+1987).
O cineasta romeno Radu Mihaileanu depois de escrever e dirigir um filme original nos anos 90 “O Trem da Vida” nos apresenta seu genial “O Concerto” , filme que tem a co-produção de cinco países: França, Itália, Bélgica, Rússia e Romênia.
Com um humor inteligente, um ótimo ritmo de comédia, e um roteiro com surpresas no final este filme foi indicado a quatro prêmios César ganhando os de Som e Trilha Sonora, e ao Globo de Ouro de Melhor Filme em língua não inglesa.
Um filme que começa como uma aventura, logo passa ser um entretimento, logo traz um retrato impressionante do mundo artístico com diversas forças que se unem para conseguir a harmonia suprema na música.
Ótimo trabalho de montagem com os flash back de um dramático passado em preto e branco e intercalando cenas que acontecerão no futuro com os protagonistas principais durante toda a execução final do concerto para violino e orquestra de Tchaikovsky, emocionando o espectador e revelando realmente o verdadeiro sentido de todo o drama político, retratando a perseguição aos judeus e dissidentes durante o regime soviético, e logo nos levando ao descobrimento da verdade da historia com um clímax emotivo largamente esperado que provoca más de una lágrima nesta grande obra Radu Mihaileanu
Um ótima interpretação de Alexei Guskov, uma interpretação passiva de Mélanie Laurent com um destaque especial entre os dois onde existem um dialogo de miradas em busca da harmonia e mexendo com os sentimento do espectador.
Nota: 9


Radu Mihaileanu nasceu em Bucareste, Romania em 23 de abril de 1958. É um cineasta judeu-romeno radicado na França.
Seus ultimos filmes como diretor foram:
2011 A Fonte;
2009 O Concerto;
2005 Um Herói do Nosso Tempo;
2002 Les pygmées de Carlo (TV );
1998 Trem da Vida

terça-feira, 12 de julho de 2011

MEIA NOITE EM PARIS

MEIA NOITE EM PARIS (Midnight in Paris)
Comédia Romântica / 94 min. / EUA, Espanha / 2011


Direção e Roteiro: Woody Allen
Produção: Letty Aronson, Stephen Tenenbaum e Jaume Roures
Fotografia: Darius Khondji
Direção de Arte: Anne Seibel
Figurino: Sonia Grance
Edição: Alisa Lepselter

Elenco: Owen Wilson (Gil), Marion Cotillard (Adriana), Rachel McAdams (Inez), Kathy Bates (Gert), Michael Sheen (Paul), Adrien Brody (Salvador), Nina Arianda (Carol), Mimi Kennedy (Wendy), Kurt Fuller (John), Carla Bruni (guia do museu), Léa Seydoux (Gabrielle),; Daniel Lundh (Juan Belmonte) ; Lil Mirkk (Jake Henson); Thérèse Bourou-Rubinztein (Alice B. Toklas); Emmanuelle Uzan (Djuna Barnes);
Serge Bagdassarian (Detetive Duluc); Gad Elmaleh (Detetive Tisserant) ; Yves Heck (Cole Porter) ; Tom Hiddleston (F. Scott Fitzgerald) ; Adrien de Van (Luis Buñuel) ; Corey Stoll (Ernest Hemingway) ; Alison Pill (Zelda Fitzgerald) ; Marcial Di Fonzo Bo (Pablo Picasso) ; David Lowe (T.S. Eliot) ; Sonia Rolland (Joséphine Baker) ; Yves-Antoine Spoto (Henri Matisse) ; Laurent Claret (Leo Stein) ; Olivier Rabourdin (Paul Gauguin) ; François Rostan (Edgar Degas) ; Vincent Menjou Cortes (Henri de Toulouse-Lautrec)
SINOPSE: Gil (Owen Wilson) sempre idolatrou os grandes escritores americanos e quis ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que se por um lado fez com que fosse muito bem remunerado, por outro lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele está em Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John pronto para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido. Sua idéia, portanto, é escrever romances, já que tem admiração por escritores de peso, como Ernest Hemingway.
COMENTÁRIO: Depois de homenagear cidades como Londres, Barcelona e, claro, sua Nova York, Woody Allen homenageia a Ci¬dade Luz. O filme inicia mostrando um Paris atual desde a Torre Eiffel ao Museu do Louvre, lindamente enquadrados e fotografados. Porem a meia noite o protagonista passa a viver em Paris dos anos 1920. Lá, interage com uma série de personagens, que vão de Scott e Zelda Fitzgerald a Gertrud Stein, passando por Cole Porter, Hemingway, Picasso, Dalí e Buñuel.
Todos eles vão servir como uma espécie de conselheiros para Gil (Owen Wilson) em um ótimo papel.
Woody Allen da vida aos personagens artistas de uma maneira muito interessante.
Hemingway fala de guerras e caçadas e Dalí falando de rinocerontes, podemos ver o personagem de Owen Wilson sugerindo a Buñuel fazer um filme.
A mensagem do filme é clara: Todos estão insatisfeitos, não importa em que tempo vivam.
Uns querem viver no paraíso na década de 1920, outros por sua vez estão insatisfeitos preferindo a Belle Epóque 1890 . Em outro momento entram numa carruagem e rumam para o fim do século XX, onde ouvimos Degas e outros artistas referindo se com nostalgia ao Renascimento como um tempo realmente grandioso.
A participação especial fica para a primeira-dama francesa, Carla Bruni, que faz o papel da guia no Museu Rodin, cujas esculturas do artista ficam expostas no jardim do grande casarão. Além de Paris e Giverny, há cenas filmadas no castelo de Versalhes.
Woody Allen brinca com a imaginação do espectador e fez um longa-metragem cheio de graça, humor refinado, citações de refe¬rên¬cias do mundo das artes, além de diálogos bem construídos. Um filme com vontade de ver e rever Paris


Nota 9


Woody Allen - Allan Stewart Konigsberg
Natural de Brooklyn, Nova York, EUA, nascido em 01/12/1935.


Últimos filmes escritos e dirigidos foram:
2011 - Meia Noite em Paris (Midnight in Paris)
2010 - Você vai Conhecer o Homem dos seus Sonhos (You Will Meet A Tall Dark Stranger)
2009 - Tudo Pode Dar Certo (Whatever Works)
2008 - Vicky Cristina Barcelona (Vicky Cristina Barcelona)
2007 - O Sonho de Cassandra (Cassandra's Dream)
2006 - Scoop - O Grande Furo (Scoop)
2005 - Ponto Final - Match Point (Match Point)