Contador de visitas

contador gratuito de visitas

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A CULPA É DE FIDEL (La Faute à Fidel)

A CULPA É DE FIDEL (La Faute à Fidel)
Drama / 99 min / (França) (Itália) / 2006

Direção: Julie Gavras
Roteiro: Julie Gavras, com colaboração de Arnaud Cathrine, baseado em livro de Domitilla Calamai.
Produção: Sylvie Danton
Musica: Armand Amar
Fotografia: Nathalie Durand
Figurino: Annie Thiellement
Edição: Pauline Dairou
Elenco: Nina Kervel-Bey (Anna de la Mesa); Julie Depardieu (Marie de la Mesa); Stefano Accorsi (Fernando de la Mesa); Benjamin Feuillet (François de la Mesa); Martine Chevallier (Bonne Maman); Olivier Perrier (Bon Papa); Marie Kremer (Isabelle); Raphaël Personnaz (Mathieu); Mar Sodupe (Marga); Gabrielle Vallières (Cécile); Raphaëlle Molinier (Pilar); Carole Franck (Soeur Geneviève); Marie Llano (Anne-Marie); Marie-Noëlle Bordeaux (Filomena).

SINOPSE: Anna de la Mesa (Nina Kervel-Bey) tem 9 anos, mora em Paris e leva uma vida regrada e tranqüila, dividida entre a escola católica e o entorno familiar. O ano é 1970 e a prisão e morte do seu tio espanhol, um comunista convicto, balança a família. Ao voltar de uma viagem ao Chile, logo após a eleição de Salvador Allende, os pais de Anna estão diferentes e a vida familiar muda por completo: engajamento político, mudança para um apartamento menor, trocas constantes de babás, visitas inesperadas de amigos estranhos e barbudos. Assustada com essa nova realidade, Anna resiste à sua maneira. Aos poucos, porém, realiza uma nova compreensão do mundo.

COMENTARIO: Primeiro filme dirigido por Julie Gavras, filha do cineasta grego Costa-Gavras. Adaptado livremente do romance Tutta Colpa di Fidel, da jornalista italiana Domitilla Calamai que, assim como a diretora do filme, cresceu num lar comunista. A Culpa é do Fidel é um filme bem-humorado com lances inteligentes e engraçados.
Nina Kervel, com sua expressão rabugenta é a reprodução perfeita da garotinha argentina Mafalda. Resultou ser uma pequena grande atriz e é quem leva o filme ao sucesso alem da trama inteligente e o irônico roteiro de Julie Gavras. A mãe, interpretada por Julie Depardieu e filha de Gerard Depardieu.
Interessante poder observar a visão das crianças do nosso viver cotidiano, caminhos construídos e rumos definidos por nós adultos.
Um ótimo filme
Nota 9


Julie Gavras é uma cineasta francesa, de origem grega, filha do também cineasta Costa-Gavras (Missing - 1982). Após estudos de pós-graduação em literatura e direito, Julie Gavras voltou para o cinema. Gavras começou como assistente de direção na Itália e na França, em comerciais de filmes, televisão e filmes.
Em 1998, ela dirigiu um curta-metragem chamado Oh les beaux Dimanches.
Em janeiro de 2002, seu segundo documentário foi lançado nos cinemas em França: o pirata, o assistente, o ladrão e as Crianças (Le Corsaire, le magicien, le voleur et les enfants).
Em 2006 seu primeiro filme de ficção em longa-metragem, La faute à Fidel, lançado no Brasil em 2008 com o título A culpa é do Fidel.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

AS PONTES DE MADISON (The Bridges of Madison County)

AS PONTES DE MADISON (The Bridges of Madison County)
Drama / 135 minutos / EUA / 1995

Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Richard LaGravanese, baseado em livro de Robert James Waller
Produção: Clint Eastwood e Kathleen Kennedy

Musica: Clint Eastwood e Lennie Niehaus
Fotografia: Jack N. Green
Desenho de Produção: Jeannine Claudia Oppewall
Direção de Arte: Jay Hart
Figurino: Colleen Kelsall
Edição: Joel Cox
Elenco: Clint Eastwood (Robert Kincaid); Meryl Streep (Francesca Johnson); Annie Corley (Caroline); Victor Slezak (Michael Johnson); Jim Haynie (Richard Johnson); Sarah Kathryn Schmitt (Jovem Caroline); Christopher Kroon (Jovem Michael); Phyllis Lyons (Betty); Debra Monk (Madge); Richard Lage (Advogado); Michelle Benes (Lucy Redfield)

SINOPSE
Após a morte de Francesca Johnson (Meryl Streep), uma proprietária rural do interior do Iowa, seus filhos descobrem, através de cartas que a mãe deixou, do forte envolvimento que ela teve com um fotógrafo (Clint Eastwood) da National Geographic, quando a família se ausentou de casa por quatro dias. Estas revelações fazem os filhos questionarem seus próprios casamentos.


COMENTARIO: “As Pontes de Madison” é uma obra que mescla um belo romance e um drama bem estruturado. A direção de Eastwood é muito bem elaborada, e a fotografia de Jack N. Green é maravilhosa.
Clint Eastwood brilha como ator e como diretor, mesmo que o papel do protagonista criado para Robert é limitado, apoiada quase que inteiramente nos bons diálogos do personagem. Meryl Streep carrega praticamente toda a carga emocional do filme em sua cativante personagem. Streep foi indicada ao Oscar por este papel.
Peça fundamental para aqueles que apreciam os filmes do gênero,
Nota 9