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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A TRAVESSIA DE CASSANDRA




A TRAVESSIA DE CASSANDRA (Cassandra Crossing)
A Ponte de Cassandra / Ação, Drama, Thriller / 129 min / usa / 1976.


Direção: George Pan. Cosmatos
Roteiro: Robert Katz, George P. Cosmatos e Tom Mankiewicz (roteiro)
Produção: Lew Grade Giancarlo Pettini e Carlo PontiMusica: Jerry Goldsmith; Dave Jordan Fotografia: Ennio Guarnieri
Desenho de Produção: Aurelio Crugnola
Direção de Arte: Maria-Teresa Barbasso
Figurino: Adriana Berselli
Edição: Roberto Silvi; Françoise BonnotEfeitos Especiais: Aldo Gasparri; Aurelio Crugnola; Roberto Pignotti
Elenco: Sophia Loren (Jennifer Rispoli Chamberlain); Richard Harris (Dr. Jonathan Chamberlain); Martin Sheen (Robby Navarro); O.J. Simpson (Haley); Lionel Stander (Max, o condutor do trem); Ann Turkel ( Susan); Ingrid Thulin (Dr. Elena Stradner); Lee Strasberg (Herman Kaplan); Ava Gardner (Nicole); Burt Lancaster (Mackenzie); John Phillip Law, Ray Lovelock, Alida Valli.


SINOPSE: Terrorista sabota um laboratório químico, onde se contamina com vírus altamente mortal e embarca em um trem transcontinental de luxo. e os passageiros a bordo são infectados
A polícia desvia o trem de sua rota para evitar a contaminação das cidades enquanto persegue o criminoso.

COMENTARIO: Travessia de Cassandra é um retrato típico de cinema catástrofe onde o desastre é iminente.
O gênero teve seu maior sucesso na década de 1970 com Aeroporto (1970), O Destino do Posseidon (1972), Terremoto (1974) e Inferno na Torre (1974).
“A Travessia de Cassandra” não deixa de ser um filme tipicamente "de produtor", neste caso do italiano Carlo Ponti, estrelado por Sophia Loren no auge da beleza, acompanhada de um grande elenco, no qual sobressaíram Ava Gardner, no limite da terceira idade e Richard Harris (“Um homem chamado cavalo"). Cabe destacar, que não todos os astros e estrelas em aquela época sejam rotulados hoje como bons atores.
"A Travessia de Cassandra" faz lembrar cenas em que o trem é retido numa estação e tomado por agentes sanitários metidos em macacões e máscaras antivírus, em certas cenas de "Contatos Imediatos do Terceiro Grau" e a situação dos trens, de judeus a caminho dos campos de concentração em "A Lista de Schindler".
Nada mais atual, já que o filme trata da liberação acidental de um vírus do tipo "gripe suína", que estivera contido num laboratório na sede da Organização Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça.
Enfim, um filme fantástico da época com ação do começo ao fim e um roteiro inteligente que prende a atenção a cada segundo. Trama sobre um tema bem atual e com final surpreendente.
Nota: 6,5

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A PARTIDA


A PARTIDA (Okuribito)
Drama / 130 min. / Japão / 2008

Direção: Yojiro Takita
Roteiro: Kundo Koyama
Produção: Asahi Shimbunsha, Dentsu, Mainichi Hoso, Sedic, Musica: composições de Brahms, Beethoven e SchubertFotografia: Yojiro Takita.
Elenco: Masahiro Motoki (Daigo Kobayashi), Tsutomu Yamazaki (Ikuei Sasaki), Ryoko Hirosue (Mika Kobayashi), Kazuko Yoshiyuki (Tsuyako Yamashita), Kimiko Yo (Yuriko Kamimura), Takashi Sasano (Shokichi Hirata), Tôru Minegishi, Tetta Sugimoto, Yukiko Tachibana, Tatsuo Yamada

SINOPSE: Daigo Kobayashi é um jovem casado que acabou de ser dispensado da orquestra na qual tocava violoncelo. De repente, vagando pelas ruas sem emprego ou mesmo sem esperanças em relação à carreira, Daigo decide voltar para sua cidade natal na companhia da esposa. Lá, o único trabalho imediato que lhe aparece é como "aprendiz" para uma espécie de coveiro especial responsável pela cerimônia de lavagem e vestimenta dos mortos antes que suas almas caminhem para o outro mundo. Daigo comporta-se com seriedade, algo como um burocrata, um porteiro entre o céu e a terra. Ocorre que seu trabalho é simplesmente desprezado pela esposa de Daigo e por todos ao seu redor. Mas é através da morte que ele finalmente compreende o sentido da vida
COMENTARIO: Ganhador do Oscar em 2009 na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira, entre os premiáveis se encontrava o vencedor da Palma de Ouro em Cannes “Entre os Muros da Escola” e também o muito elogiado “Valsa com Bashir”.
Takita apresenta com êxito, o percurso de Daigo, de um violoncelista para um agente funerário passando ser considerado uma espécie de “burakumin” (Casta japonesa historicamente descriminada por suas profissões consideradas sujas como executores de criminosos, fabricantes de couro, açougueiros, limpadores de rua e coveiros). A cena em que a esposa de Daigo descobre sua profissão é um dos momentos mais sérios do filme, em que existe o confronto entre o amor que ela sente por ele e a repulsa por sua profissão.
Joe Hisaishi, colaborador habitual do estúdio japonês Ghibli insere composições de Brahms, Beethoven e Schubert.
Enfim “A Partida” consegue ser um drama agradável, narrando e mostrando a belíssima arte dos rituais orientais de transição na vida que, normalmente são lentos mas não ficaram cansativos e o Oscar, brilha merecidamente na prateleira de Takita.
NOTA: 9

M*A*S*H*


M*A*S*H* (M*A*S*H*)
Comédia / 116 minutos / EUA / 1970

Direção: Robert Altman /
Roteiro: Ring Lardner Jr., baseado em livro de Richard Hooker
Produção: Ingo Preminger;
Musica: Mike Altman e Johnny Mandel;
Fotografia: Harold E. Stine;
Direção de Arte: Arthur Lonergan e Jack Martin Smith;
Edição: Danford B. GreeneElenco: Donald Sutherland (Capitão Benjamin Franklin "Hawkeye" Pierce); Elliott Gould (Chefe-cirurgião John Francis Xavier "Trapper John" McIntyre); Tom Skerritt (Capitão Augustus Bedford "Duke" Forrest); Sally Kellerman (Enfermeira-chefe Margaret "Hot Lips" O'Houlihan)Robert Duvall (Major Frank Burns); Roger Bowen (Tenente-coronel Henry Braymore Blake)Rene Auberjonois (Padre John Patrick "Dago Red" Mulcahy); David Arkin (Sargento Vollmer)Jo Ann Pflug (Tenente Maria Schneider); Gary Burghoff (Cabo Walter "Radar" O'Reilly)Fred Williamson (Capitão Oliver Harmon "Spearchucker" Jones); Michael Murphy (Capitão Ezekiel Bradbury "Me Lay" Marston, IV); Indus Arthur (Tenente Leslie); Kim Atwood (Ho-Jon)Carl Gottlieb (Capitão "Ugly John" Black).


SINOPSE: Durante a Guerra da Coréia, cirurgiões irreverentes e debochados, de uma unidade médica do exército americano, encaram o contexto da guerra de forma cômica e transformam a base deles em um lugar onde a irreverência está sempre presente.

COMENTARIO: Vencedor na categoria Oscar 1981 de melhor roteiro adaptado e Indicado nas categorias: Melhor filme, Melhor diretor, Oscar de melhor atriz coadjuvante (Sally Kellerman),
Melhor edição.
M.A.S.H. era uma sigla que identificava os hospitais móveis do exército norte-americano (Mobile Army Surgical Hospital). O filme era uma sátira da Guerra da Coréia, a partir do ponto de vista dos médicos destes hospitais de campanha.
Robert Altman enfatiza o absurdo da guerra através da aparente displicência dos médicos para com o trabalho. Entre cirurgias complicadíssimas, eles lutam para arrumar azeitonas para beber martini e jogam golfe; tentam transar com todas as mulheres que aparecem pela frente, estão pouco se importando com os feridos e querem só se divertir e fazer o tempo passar mais rápido. O horror cotidiano da guerra é tão comum que não espanta mais.
Pode-se comparar ao seriado Gray´s Anathomy, o fictício hospital cirúrgico em Seattle, Washington transportado aos anos 70 num hospital de campanha na guerra da Corea, com médicos completamente lunáticos, irreverentes, fugindo de toda burocracia um filme sem historia, sem roteiro definido, sem nexo, uma loucura, com lances muito divertidos.
Nota: 8